Lula reforça autonomia do Banco Central e garante que não vai interferir na gestão de Galípolo
Gabriel Galípolo assumirá a presidência da instituição em 1º de janeiro, com mandato de quatro anos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou nesta sexta-feira (20) a confiança depositada no próximo presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, em vídeo publicado nas redes sociais. Ao lado dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Rui Costa (Casa Civil), Lula assegurou que não haverá interferência do governo no trabalho da autarquia federal, que possui autonomia de gestão desde 2021. As informações são da Agência Brasil.
Garantia de autonomia para o Banco Central
Durante a declaração, Lula reiterou o compromisso com a independência do Banco Central. “Eu quero que você saiba que jamais haverá da parte da Presidência qualquer interferência no trabalho que você tem que fazer no Banco Central”, afirmou.
Galípolo assumirá a presidência da instituição em 1º de janeiro, com mandato de quatro anos. Ele sucederá Roberto Campos Neto, que foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e completou o primeiro ciclo de mandato após a autonomia do BC entrar em vigor.
Compromisso com estabilidade econômica
No vídeo, Lula também destacou a importância da estabilidade econômica e do combate à inflação para preservar o poder de compra das famílias brasileiras. “Tomamos as medidas necessárias para proteger a nova regra fiscal e seguiremos atentos à necessidade de novas medidas”, afirmou o presidente.
O presidente também enfatizou que o país é guiado por instituições fortes e independentes, que atuam de forma harmoniosa para garantir responsabilidade econômica. O presidente também elogiou o perfil de Galípolo, afirmando que ele será um marco na história da instituição. “Certamente você vai dar uma lição de como se governa o Banco Central com a verdadeira autonomia”, completou.
Histórico de críticas ao Banco Central
Ao longo do ano passado, Lula fez críticas ao Banco Central sob a gestão de Campos Neto, principalmente em relação à taxa básica de juros, a Selic, usada para controlar a inflação. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu elevar a taxa Selic em um ponto percentual, alcançando 12,25%.
De acordo com o Copom, a decisão foi motivada pela alta do dólar e pelas incertezas na inflação e na economia global. A medida recebeu críticas de setores do governo, mas foi defendida pelo BC como necessária para conter a inflação.
Confira o vídeo divulgado por Lula:
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