O presidente municipal do União Brasil, deputado estadual Luciano Simões Filho, afirmou, na manhã desta quarta-feira (12), que o favoritismo da pré-candidatura do prefeito Bruno Reis (União Brasil) à reeleição em Salvador se deve ao arco de aliança de 13 partidos. Além do próprio União Brasil, a chapa possui o apoio do PDT, Republicanos, PSDB, PP, PL, Cidadania, DC, PRD, PMB, PRTB, Novo e PMN.

“Isso aí já significa muita coisa, né? O PL, o PSDB, o PDT, 13 legendas… Então, a gente monta pra eleição proporcional de vereador um verdadeiro exército. Dos 600 candidatos em Salvador, Bruno vai ter mais de 350 nas ruas pedindo voto para ele”, pontou ao editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra.

A declaração do dirigente partidário é em resposta ao vice-governador Geraldo Jr (MDB), pré-A declaração do dirigente partidário é em resposta ao vice-governador Geraldo Jr (MDB), pré-candidato a prefeito de Salvador, que rebateu a declaração do prefeito de que a eleição na capital será decidida no primeiro turno. O emedebista criticou o suposto clima de “já ganhou” do grupo de Bruno e relembrou que a mesma prática foi usada pela campanha do ex-prefeito ACM Neto em 2022, quando acabou sendo derrotado pelo atual governador Jerônimo Rodrigues (PT).

No entanto, segundo Simões, o que realmente enche de empolgação pra essa eleição é a boa avaliação do prefeito. “Eu acho que concorrer a uma reeleição é uma disputa plebiscita. Se o pessoal aprova ou não aprova o gestor. Em todas as pesquisas feitas, a aprovação de Bruno bate perto dos 80%, então eu acho que isso é mais significativo até do que qualquer enfrentamento com qualquer outro candidato”, destacou.

Além disso, o dirigente também afirma que a base governista está forte na capital baiana. “São 32 vereadores de mandato e eu acho que ele vem aí realmente para fazer história. Ele tem o pé no chão. É trabalhador e não para, você vê a agenda dele. E ainda conseguiu manter Ana Paula [Matos] na vice que era um desejo dele pelo trabalho e pela importância que ela tem na própria condução do governo e na política. Ela teve uma grande atuação quando foi secretária de Ação Social e depois de Saúde, mas também no trato político com os vereadores e com os partidos também foi praticamente unanimidade. É uma chapa muito forte”.

Para o deputado, o fato de Geraldo Jr ter sido aliado do grupo não facilita ou dificulta nas eleições em outubro. “Desde 2022, quando ele resolveu mudar de lado, essa linha foi traçada, né? Eu acho que não fede nem cheira, não tem dificuldade nenhuma”, afirmou Simões em tom otimista.

Leia também:

‘Eles ficam com as pesquisas e nós ficamos com o resultado das eleições’, dispara Geraldo em resposta a Bruno Reis

Prefeito volta a dizer que eleição em Salvador será decidida no 1° turno

Vixe! A influência de Fatinha na candidatura de Geraldo. As rusgas de Wagner e Rui. O super otimismo de Bruno. E nos municípios, mais emendas e menos coerência política