Adolpho Loyola minimiza crise da segurança pública e defende ações do governo na Bahia
Secretário também comenta queda na popularidade do presidente Lula e nega qualquer pretensão de candidatura em 2026

A segurança pública e os impactos da economia na aprovação do governador Jerônimo Rodrigues (PT) foram temas centrais da entrevista concedida, nesta segunda-feira (24), pelo secretário estadual de Relações Institucionais, Adolpho Loyola. Ao programa De Olho na Bahia, comandado pelos jornalistas Osvaldo Lyra (editor-chefe do Portal M!) e Matheus Morais na Rádio Mix Salvador (104.3 FM), ele defendeu as ações do governo estadual na área da segurança, comentou a queda na popularidade do presidente Lula (PT) e negou qualquer pretensão de candidatura em 2026.
Segurança pública
Questionado sobre a sensação de insegurança na Bahia, Loyola argumentou que o problema não é exclusivo do Estado. O secretário citou cenários internacionais para contextualizar a crise.
“A segurança é uma questão que podemos dizer que afeta o mundo todo. Veja a guerra na Ucrânia, a crise no Oriente Médio, os debates sobre segurança nos Estados Unidos. Tudo isso influencia a percepção das pessoas”, afirmou.
O secretário destacou os investimentos realizados pelo governo na área, mencionando concursos públicos para ampliação do efetivo policial e reforço na inteligência das forças de segurança. “Somos um dos governos que mais investiu em segurança, que mais realizou concursos e empossou agentes. Criamos mais comandos regionais para diminuir a pressão no interior e reforçamos a integração entre as polícias Civil e Militar, além do Ministério Público e do sistema prisional”, detalhou.
Loyola também citou o impacto da educação como estratégia de combate à criminalidade. “Quando construímos escolas em tempo integral e colocamos os jovens dentro das salas de aula o dia todo, também estamos trabalhando a segurança pública. Isso reduz a vulnerabilidade social e oferece oportunidades”.
Economia e queda na aprovação de Lula
Outro tema abordado foi a queda na aprovação do presidente Lula, especialmente na Bahia, Estado que foi fundamental para sua vitória nas eleições de 2022. Loyola minimizou os baixos índices e disse que o governo federal já está adotando medidas para reverter o cenário.
“A gente sabe que tem fatores que impactam essa percepção, como a economia. O governo está reagindo com ações concretas, como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação de grandes fortunas. São medidas importantes que beneficiam a população”, defendeu.
O secretário também mencionou o papel do governo federal na atração de investimentos para a Bahia, como a instalação da fábrica da BYD, montadora de carros elétricos, em Camaçari. “Esse projeto gera empregos e movimenta a economia, ajudando a melhorar a vida das pessoas. Logo, essa fase difícil será superada”.
Loyola nega candidatura em 2026
Ao ser questionado sobre a possibilidade de se lançar candidato nas próximas eleições, Loyola descartou a hipótese.
“A chance disso acontecer é zero. Não sou candidato, não tenho aptidão para isso. Meu papel é fortalecer a base do governo e ajudar na reeleição do governador Jerônimo e do presidente Lula”, afirmou.
Segundo o secretário, seu foco é contribuir para a articulação política do governo, buscando ampliar a bancada de deputados federais e estaduais aliados. “Quero ajudar meus amigos e fortalecer o grupo político, mas sem qualquer intenção de disputar um cargo eletivo. Meu compromisso é com a articulação e o diálogo”, complementou.
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