Jair Bolsonaro repudia ataque ao STF, trata como ‘fato isolado’ e pede ‘pacificação’ nacional
Ex-presidente lamenta atentado, diz que não conhecia autor e ataque teria sido motivado por ‘perturbações na saúde mental’

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para divulgar, nesta quinta-feira (14), uma nota de repúdio ao atentado ocorrido na noite da quarta-feira (14), na praça dos Três Poderes, em Brasília. No texto publicado no X (antigo Twitter), o ex-presidente lamentou o ocorrido, mas ao contrário do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificou como “fato isolado” e motivado por “perturbações na saúde mental” do autor do crime, identificado como Francisco Wanderley Luiz, que morreu no local. ‘Tio França’, como era conhecido, tinha 59 anos e foi candidato a vereador pelo PL na cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina, em 2020.
“Já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força. A defesa da democracia e da liberdade não será consequente enquanto não se restaurar no nosso país a possibilidade de diálogo entre todas as forças da nação”, escreveu Bolsonaro.
O ex-presidente destacou ainda o papel fundamental que as instituições políticas tem para a democracia e pediu por uma “pacificação nacional”. “Por isso, apelo a todas as correntes políticas e aos líderes das instituições nacionais para que, neste momento de tragédia, deem os passos necessários para avançar na pacificação nacional. Quem vai ganhar com isso não será um ou outro partido, líder ou facção política. Vai ser o Brasil”, afirmou.
Em entrevista ao portal Metrópoles, Bolsonaro chamou Francisco de “maluco” e que não “tem a menor ideia” sobre quem ele seria, mesmo ambos sendo filiados ao mesmo partido. Além disso, o ex-presidente sugeriu que o autor poderia ter “deixado algo escrito ou gravado” sobre a intenção do ataque ao STF.
Nas redes sociais, o catarinense, que era empresário no setor de eventos, publicou um manifesto onde fazia ameaças ao presidente Lula, aos ministros do STF e ao Congresso Nacional. “Pai, Tio França não é terrorista, né? (…) Ele apenas soltou uns foguetinhos para comemorar o dia 13”, diz um trecho da publicação.
O crime está sendo investigado pela Polícia Federal em colaboração com o STF e a Polícia Civil do Distrito Federal. A PF, inclusive, encontrou mais explosivos em trailer e casa alugada em Ceilândia. Ele viajou para Brasília de carro em julho deste ano.
Redação
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