Vixe! Otto sela paz na Assembleia, convence Coronel a recuar da briga com PT, reafirma força do partido e dependência do governo na eleição de 2026
Toda quarta temos novidades da política, do mundo empresarial, jurídico e das artes pra que você entenda melhor ‘como a roda gira’ nos bastidores
Paz selada
A novela da eleição para a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia teve um novo capítulo e avançou favoravelmente para Adolfo Menezes essa semana. Segundo integrantes do PSD, que participaram de uma reunião entre a bancada do partido e o senador Otto Alencar, ficou decidido que a sigla vai apoiar sua reeleição para o comando da Casa. Por unanimidade, os deputados referendaram o nome do atual presidente, que não enfrentou nenhuma objeção durante encontro, com a participação do senador Angelo Coronel.
Rosemberg na vice
Durante a reunião, ficou acertado que será respeitada a proporcionalidade para composição da mesa-diretora, com o PT indicado a primeira-vice, com o deputado Rosemberg Pinto. O senador Otto Alencar também defendeu a participação de representantes de todos os partidos da base na mesa. “É sempre mais democrático, transparente, evita que se tenha a predominância apenas de um partido. Sempre defendi isso”, disse o senador, que reafirmou a estratégia como fundamental para a governabilidade da gestão estadual.
Prazo no regimento
A disputa pela primeira-vice ficou muito acirrada nos últimos dias porque, num eventual impedimento de Adolfo, após vencer a segunda reeleição, caberá ao 1º vice conduzir o processo sucessório na Assembleia, que hoje não tem, regimentalmente, prazo para ser realizado. A expectativa é que seja feita uma alteração no regimento interno da casa, estipulando esse período.
Sem bypass do PT
O entendimento, na cúpula do PSD, é que não há possibilidade do PT dar um bypass no senador Otto Alencar para assumir definitivamente o comando da Assembleia. Não iriam ameaçar a governabilidade do governo Jerônimo só com o objetivo de aumentar seu poder no Estado. É mesmo muita informação!
Na torcida
Durante o encontro com a bancada, o senador Otto Alencar preferiu não apostar num resultado sobre o imbróglio que pode impedir o terceiro mandato de Adolfo, com possibilidade de ser barrado pelo Supremo Tribunal Federal, já que o regimento interno não prevê a situação. Otto revelou, entretanto, confiança na reeleição do deputado. “Não sou julgador, sou apoiador, quero que dê tudo certo, até porque seria uma posição de confronto com a candidatura. Confio, acredito e sei que vai dar tudo certo”.
Na linha do partido
Segundo deputados que participaram da reunião, o acordo é que, caso haja o impedimento do atual presidente, uma nova eleição será convocada no prazo de 30 dias. E, tendo uma nova eleição, a candidata pelo PSD será a deputada Ivana Bastos.
Coronel recua
Diante disso, uma pergunta que passou a circular nos bastidores era se esse movimento pró Adolfo esvaziava a estratégia do senador Angelo Coronel de lançar a candidatura do filho, Angelo, para a primeira-vice. Para a cúpula do PSD, esse desenho não se mantinha, pois não encontrava eco internamente na sigla. E só com a oposição, Coronel não se arvoraria a lançar a candidatura. Até porque, por mais que esse seja um movimento isolado da disputa eleitoral de 2026, poderia ter impactos diretos na sua reeleição no próximo ano.
PT refém do PSD
E já falando sobre a candidatura à reeleição de Coronel, o entendimento no próprio partido é que seja desnecessário o esforço dele para marcar território nessa luta contra a cúpula do PT, que tem defendido uma chapa “puro sangue” com o governador Jerônimo Rodrigues e o senador Jaques Wagner na reeleição, e o ministro Rui Costa na segunda vaga ao Senado. O entendimento no PSD é que o PT não tem como ir para a eleição com uma chapa “puro-sangue”.
Apoio necessário
A situação de fragilidade em setores do governo Jerônimo obriga o PT a ter o apoio do PSD, como um partido de centro, no seu arco de alianças. Sem o apoio dos nove deputados estaduais e seis federais, além dos 125 prefeitos, dificilmente o governador consegue se reeleger. Diante disso, o entendimento na cúpula da sigla é que não faz sentido a briga pelo espaço neste momento. Só em 2026 é que a sucessão será colocada na pauta do partido.
Estratégia alinhada
A informação é que o senador Otto Alencar teria mostrado ao colega Angelo Coronel o erro estratégico em tratar o assunto agora. Quando 2026 chegar, a cúpula petista verá a necessidade de repetir 2022, garantindo a vaga para o PSD, já que a entrada de Rui na majoritária não garantirá os votos necessários para o atual governador conseguir se reeleger. Até porque, o resultado das últimas eleições mostra que o PT tem cerca de 30% do eleitorado do Estado.
Recuo do PT
Nesse contexto da sucessão, o PSD se coloca num lugar de mais destaque ainda numa eventual chapa majoritária, diante da perspectiva de que a oposição estará unida na próxima eleição, tendo a direita atuando em torno da candidatura de ACM Neto. “Com a direita unida, o governador e Lula fragilizados, você acha mesmo que a cúpula do PT vai insistir nas duas vagas ao Senado? Claro que não, pois não vão ameaçar perder o controle do Estado em prol da manutenção de uma candidatura petista à Câmara Alta”, opinou um deputado do PSD, que transita bem na Governadoria.
Sem elevar a fervura
O entendimento na cúpula do PSD é que não faz sentido elevar a fervura agora pelo espaço, já que, no próximo ano, o PT precisará mais do PSD que o inverso. “Não faz sentido essa briga agora, pois a participação do nosso partido na chapa é um cenário natural”, defendeu outro deputado da sigla, ao explicar como Coronel foi convencido pela cúpula do partido a recuar e não entrar nessa queda de braço com Wagner, Jerônimo ou Rui.
A vaga do partido
“Agora, todo mundo quer defender o seu espaço. Mas na hora do vamos ver, o tamanho dos partidos será levado em consideração”, completou o pessedista, ao reforçar que seu partido já afirmou que não tem interesse de indicar a vaga de vice. “E a vaga é do PSD, dos seus deputados, do senador Otto Alencar e dos seus mais de 120 prefeitos”.
Futuro do PSDB
A situação do PSDB na Bahia começa a preocupar a oposição e o ex-prefeito ACM Neto. Isso devido ao fato do partido estar caminhando para formar uma federação com o PSD, comandado nacionalmente pelo presidente Gilberto Kassab e na Bahia pelo senador Otto Alencar. A preocupação é porque esse cenário retira os tucanos da ala oposicionista e os coloca nos braços do governo do PT, já que da junção promete surgir uma super força partidária, fundamental para 2026.
Janela aberta
O entendimento é que muitos tucanos já ensaiam a mudança na plumagem, com vistas à próxima eleição. Quem não concordar com a mudança de rumo da sigla deverá ser liberado para mudar a filiação e seguir ao lado de Neto e da oposição, apesar das conversas que mostram alguns tucanos já acostumados com a ideia de mudança de lado na política baiana. A estratégia é de sobrevivência, já que o PSD, por ter um coeficiente eleitoral alto, poderá ajudar na eleição de mais deputados no próximo ano, cenário que anima muitos integrantes do PSDB. Muita água ainda vai rolar!
Melhorar a performance
É unanimidade entre partidos da base do governo estadual que a gestão do governador Jerônimo Rodrigues precisa melhorar sua performance nos próximos meses. A fragilidade em áreas da gestão “obriga” o governador a fazer movimentos que estanquem a sangria que atinge seu governo. Para isso, a fórmula é de conhecimento de todos. “Os governos Jerônimo e Lula precisam performar, precisam entregar ações e melhorias para a população”, defende um aliado do PT.
Diálogo com os prefeitos
A solução seria simples: Basta o governador sentar com os 350 prefeitos aliados e levantar a prioridade de suas demandas. E ir atrás de recursos para viabilizar as intervenções. Só aumentando o volume de entregas para melhorar a avaliação.
Continua em Brasília
Sempre lembrado como nome forte para assumir uma secretaria no governo Jerônimo, o atual secretário de PPI do governo Lula, Marcus Cavalcanti, deverá continuar mesmo em Brasília. A possibilidade de ele voltar para a Bahia foi descartada, pelo menos por agora. Cavalcanti está empolgado com as demandas atuais, tomadas sob a batuta do ministro Rui Costa na Casa Civil.
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