Vixe! PSDB aguarda cumprimento de acordo com Bruno para indicar Educação, aliados cobram atenção do prefeito. O STF e a pressão sobre Adolfo na Assembleia
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Reforma parada
Continua parada a reforma do secretariado que o prefeito Bruno Reis (União Brasil) pretende fazer. Por mais que ele diga que não há prazo para o anúncio das mudanças e que os auxiliares estão “performando” bem, o gargalo continua sendo na acomodação do PSDB, que tinha o compromisso de assumir a Secretaria de Educação, conforme entendimento entre o prefeito e o deputado federal Adolfo Viana.

Descumprimento de acordo
Quem conversou com os tucanos nos últimos dias diz que o impasse se dá pela tentativa de o prefeito de manter o titular da pasta, Thiago Dantas. Além de ser apadrinhado pelo ex-prefeito ACM Neto, o secretário estaria “performando bem”, recebendo o aval de professores e integrantes do staff educacional do município. O problema, na visão de tucanos ouvidos pela coluna, é que o acordado não sai caro. Se havia a promessa do partido indicar o novo titular da Educação, que ela seja cumprida.

Saúde na conta
Segundo informações extraoficiais, após se reunir nos últimos dias com o presidente da Câmara, vereador Carlos Muniz, o prefeito teria voltado a sugerir que o PSDB indicasse o comando da pasta da Saúde e até outros espaços na gestão do município, mas nada ainda de forma conclusa. O partido dobrou de tamanho em Salvador e se tornou a segunda maior força política da capital baiana, o que gabarita os tucanos a pleitearem mais espaço.

A força de Muniz
Pelo que se fala no PSDB, o deputado Adolfo Viana teria deixado a negociação com Bruno e a decisão a cargo do presidente da Câmara, que foi responsável pelo crescimento do ninho tucano no último ano. Muniz é, inclusive, apontado pela cúpula do PSDB como “a maior surpresa política do partido”, sobretudo, pela forma correta com que lida com as demandas da sigla e pela envergadura que ele deu à legenda em Salvador.

Indicação do partido
Para a Secretaria de Saúde, o nome indicado pela cúpula do PSDB é o do então secretário de Gestão, Rodrigo Alves, que já conhece a máquina municipal e possui currículo e capacidade gerencial para assumir o desafio. Ele é apontado como um nome coringa do partido.

Autonomia para decidir
O que se fala entre partidos da base do UB é que Bruno Reis saiu fortalecido das urnas na última eleição e agora precisa se consolidar como um dos principais líderes da oposição na Bahia. A avaliação é que ele precisa “assumir de fato e de direito” o posto que conquistou eleitoralmente e por sua capacidade de gestão. Para isso, precisa ter autonomia para decidir.

Autorização para atuar
“O prefeito não pode pedir autorização para atuar”, disse um deputado estadual do grupo, ao destacar que ele não pode ficar a reboque da pressão do ex-prefeito ACM Neto, que insiste em “dar pitaco” na gestão de Salvador. O detalhe é que, como Bruno saiu “gigante” das urnas, espera-se que ele assuma a dianteira das decisões, não ficando à mercê de quem quer que seja. “Ele precisa ser resolutivo e ter a palavra final”, completou o deputado em contato com a Coluna Vixe!.

Dependência de Jerônimo
Outro parlamentar da oposição ouvido pelo Portal M! vai além e diz que o prefeito não pode agir, por exemplo, como o governador Jerônimo Rodrigues, que fica na dependência do aval do senador Jaques Wagner e do ministro Rui Costa. “No seu primeiro governo, Bruno dependia indiretamente da anuência de seu antecessor. Agora, ele é fruto do próprio trabalho de articulação. Por isso, precisa agir e andar com as próprias pernas”, emendou o parlamentar.

Figura de proa
“Ele precisa agora se permitir ser líder, precisa se compreender como a figura de proa, que senta, acorda e determina os rumos da sua gestão. Ou isso acontece, ou daqui a pouco as pessoas não acreditam mais que, conversando com ele estão com quem realmente resolve”, disse o deputado da sua base, contrariado com a demora do prefeito em dar vazão aos acordos estabelecidos politicamente.

Pedido de bênção
Outro deputado estadual ligado ao União Brasil diz ainda que Bruno é fruto do esforço dele mesmo. “Não precisa mais ficar pedindo a bênção, como governador Jerônimo faz com Wagner e Rui. Jerônimo ainda não foi reeleito e, por isso, ainda depende do aval de seus antecessores, diferente de Bruno, que já deveria estar atuando com mais autonomia e desenvoltura na hora de tomar suas decisões”, avaliou o parlamentar, ao enfatizar que o governador precisa ser reeleito para conquistar esse espaço. “Isso, diferente de Bruno, que já venceu essa etapa com todas as honras e méritos políticos e de gestão”.

A dor de cabeça de Adolfo
Reeleito com os votos de 61 deputados na última segunda-feira, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Adolfo Menezes, pode ter dor de cabeça nos próximos dias, caso o PSOL decida realmente protocolar uma ação, no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a decisão que permitiu seu terceiro mandato no Legislativo baiano.

No aguardo da nacional
Como o deputado estadual Hilton Coelho já deu entrada num mandado de segurança no Judiciário da Bahia, caberá agora à executiva nacional do PSOL acionar o STF. “Oferecemos ao PSOL nacional e como é uma peça de Ação Direta de Inconstitucionalidade, a presidente nacional do PSOL, Paula Coradi, precisa estar conosco para assinar a peça”, disse o deputado. É muita informação!

À espera de Brasília
A informação que corre nos bastidores do Centro Administrativo da Bahia é que há um movimento, em Brasília, para barrar a investida do PSOL contra Adolfo no Supremo. “A gente não vai ficar esperando a decisão aqui da Bahia. A que sair primeiro resolve o problema. Nós temos confiança na Justiça baiana, acho que ela não vai passar essa vergonha”, provocou Hilton. O presidente Adolfo Menezes foi reeleito na segunda-feira, tendo a deputada Ivana Bastos, do seu partido, o PSD, na primeira vice. Caso ele seja impedido pela Justiça, caberá a ela fazer a sucessão na Assembleia.

As leituras sobre o recuo
O recuo do deputado estadual Rosemberg Pinto, da candidatura pela primeira vice da Assembleia, teve leituras diferentes dentro e fora do parlamento. Na Casa, o petista ficou bem fragilizado pois, além do recuo, o PT ficou sem nenhum representante na mesa-diretora. Já no governo, Rosemberg ficou com uma fatura gorda, afinal foi a desistência dele que pacificou a tensão com o PSD. A justificativa usada pelo petista foi a necessidade de garantir a “governabilidade” de Jerônimo.

Bomba desarmada
Sem a candidatura de Rosemberg na disputa, o senador Angelo Coronel não teve mais razão para lançar a candidatura do filho, Angelo, para a primeira vice, movimento que era temido pela cúpula do governo. Um racha agora poderia impactar diretamente na montagem da chapa de 2026, que, por si só, já terá tensão demais para ser definida. É muita informação!

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