Jaques Wagner defende Gleisi Hoffmann e rebate críticas: ‘Preparem-se para morder a língua’
Líder do PT no Senado elogiou a escolha da parlamentar para a SRI e destacou sua experiência. Pasta é responsável pela articulação política do governo

O senador Jaques Wagner (PT-BA) defendeu, no último sábado (1º), a indicação da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) para o comando da Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Em postagem nas redes sociais, o líder do PT no Senado elogiou a escolha da parlamentar e destacou sua experiência. A pasta é responsável pela articulação política do governo federal.
“Tem sensibilidade, inteligência política e competência“, escreveu. Ele acrescentou que Gleisi “sabe em que cadeira vai sentar” e rebateu os críticos da indicação. “Preparem-se para morder a língua“.
Aos que insistem em duvidar da inteligência de todos nós: a ministra @gleisi sabe bem em que cadeira vai sentar!
— Jaques Wagner (@jaqueswagner) March 1, 2025
Vale lembrar do quanto ela articulou alianças do @ptbrasil, com a sua sensibilidade, inteligência política e competência, especialmente na última eleição do…
Wagner mencionou ainda o papel da deputada na campanha eleitoral de 2022. “Ela articulou alianças em busca do consenso e do diálogo“, afirmou. A posse da futura ministra está marcada para o dia 10 de março.
Repercussões e posicionamento da oposição
Líderes da oposição no Congresso reagiram à indicação, interpretando a substituição de Alexandre Padilha (PT), migrado para a saúde, por Gleisi Hoffmann como um sinal de “radicalização e isolamento” do governo. Segundo o Estadão, parlamentares apontam que a mudança indicaria uma priorização de “ideologia e interesses partidários acima do Brasil“.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), também se pronunciou a favor da nomeação. “Ela vai ser uma boa surpresa. Tem experiência legislativa, Câmara Federal, Senado da República, executiva e de presidente de partido“, defendeu Alckmin.
Gleisi já era cotada para assumir um ministério no governo Lula, inicialmente para a Secretaria-Geral da Presidência, ocupada por Márcio Macêdo. Com a ida para a SRI, a deputada terá a responsabilidade de negociar os repasses das emendas parlamentares, tema que tem gerado tensão entre o Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Lula escolhe Gleisi Hoffmann para articulação política em reviravolta no Governo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surpreendeu ao anunciar Gleisi Hoffmann como nova ministra de Relações Institucionais (SRI), em substituição a Alexandre Padilha, que assumirá o Ministério da Saúde. A decisão foi divulgada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) nesta sexta-feira (28).
De acordo com o comunicado oficial, Lula se reuniu com Gleisi na manhã desta sexta-feira e formalizou o convite.
“Gleisi vai substituir o atual ministro da SRI, Alexandre Padilha, que foi recém-indicado para o Ministério da Saúde. A posse da nova ministra está marcada para o dia 10 de março”, informou a Secom.
Reviravolta na composição do governo
Até a semana passada, a expectativa em Brasília era de que Gleisi Hoffmann assumisse a Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Márcio Macêdo. O nome da presidente do PT só ganhou força para a SRI ao longo dos últimos dias, apesar de Lula ter sido desaconselhado a indicar a aliada para a pasta responsável pela articulação com o Congresso Nacional e outros entes federativos.
A escolha de Gleisi foi vista com ceticismo em razão de seu perfil combativo, enquanto a função demanda habilidade de negociação e diálogo. No entanto, Lula reforçou seu apoio à nova ministra por meio das redes sociais.
“A companheira e deputada federal Gleisi Hoffmann vai integrar o governo federal. Vem para somar na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, na interlocução do Executivo com o Legislativo e demais entes federados”, afirmou o presidente no X (antigo Twitter).
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