O presidente Lula defendeu a atuação de seu governo nos incêndios que se alastram pelo País. O petista revelou ainda, durante a 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que não “terceiriza a responsabilidade” e reconheceu que é necessária fazer mais para combater ad queimadas. Ainda em seu discurso, Lula falou sobre ações para combater a mudança climática e que o governo tem lutado também contra aquele que lucram com a degradação ambiental.  

“No Sul do Brasil, tivemos a maior enchente desde 1941, a Amazônia está atravessando a pior estiagem em 45 anos, incêndios florestais se alastraram pelo País e já devoraram 5 milhões de hectares apenas no mês de agosto. O meu governo não terceiriza responsabilidades e nem abdica da sua soberania. Já fizemos muito, mas sabemos que é preciso fazer muito mais”, declarou o Petista.  

O presidente afirmou que seu governo reduziu o desmatamento na Amazônia em 50%, e prometeu erradica-lo até 2030. Destacando também que, antes de se pensar em soluções para as florestas tropicais, é preciso ouvir os povos indígenas e outras comunidades tradicionais que vivem naquela região.  

“Nossa visão de desenvolvimento sustentável está alicerçada na bioeconomia. O Brasil sediará a COP 30 em 2025 convicto de que o multilateralismo é o único caminho para superar a mudança climática. Nossa Contribuição Nacionalmente Determinada (a NDC) será apresentada ainda este ano, em linha com o objetivo de limitar o aumento da temperatura do planeta a um grau e meio”, disse Lula.  

O presidente brasileiro continuou suas declarações, afirmando que o planeta está “farto” das promessas feitas em acordos climáticos que não são cumpridos, criticando a falta de comprometimento com a reduções de emissões de carbono e o negacionismo do aquecimento global. “O planeta já não espera para cobrar da próxima geração e está farto de acordos climáticos que não são cumpridos, está cansado de metas de redução de carbono negligenciadas, do auxílio financeiro aos países pobres que nunca chega”, comentou Lula, na ONU. 

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