Adolfo Menezes diz que reeleição no comando da Assembleia Legislativa ‘não está garantida’
Adolfo também deu as boas-vindas aos novos deputados que assumirão suas cadeiras em 2025: Paulo Câmara (PSDB) e Jusmari Oliveira (PSD)
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Adolfo Menezes (PSD), apresentou nesta quinta-feira (26) um balanço positivo das atividades legislativas de 2024. Durante o discurso, o deputado também abordou a questão da sua sucessão à frente da Casa, cuja eleição está prevista para 3 de fevereiro de 2025, e afirmou que nada está “garantido”.
“Aprendi com o meu saudoso pai, Pedro Gonzaga, com a experiência política e de vida dele, a não contar com os ‘ovos ainda na galinha’. A decisão dos deputados e deputadas, sobre quem irá comandar o Poder Legislativo da Bahia, a partir de fevereiro de 2025 até fevereiro de 2027, é soberana”, disse o pessedista.
“Sou muito tranquilo, não me avexo, porque não tenho apego ao poder. Deus, e com os votos dos baianos e baianas, já me deu mais do que esperava: presidir a Assembleia e ser governador da Bahia – ainda que de forma interina”, acrescentou.
Novos deputados e perspectivas para 2025
Na ocasião, Adolfo também deu as boas-vindas aos novos deputados que assumirão suas cadeiras em 2025: Paulo Câmara (PSDB) e Jusmari Oliveira (PSD). O presidente da AL-BA destacou a experiência de Paulo Câmara e a importância da volta de Jusmari Oliveira para a Casa.
“Com a eleição de Pablo Roberto a vice-prefeito de Feira de Santana, teremos a volta de Paulo Câmara, eleito deputado estadual em 2018, vereador em Salvador por quatro mandatos e presidente da Câmara Municipal. É um grande quadro, conhecedor profundo da engrenagem legislativa”, pontuou.
“Teremos também a provável volta da atual secretária de Desenvolvimento Urbano Jusmari Oliveira, ocupando a vaga de meu amigo Eures Ribeiro, recentemente eleito prefeito de Bom Jesus da Lapa”, apontou Menezes. Ele também desejou um “2025 de paz e prosperidade aos baianos e baianas”.
Balanço positivo do ano legislativo
Ao avaliar o ano legislativo de 2024, Adolfo Menezes destacou a aprovação de diversos projetos de lei em áreas como segurança pública, educação, habitação, infraestrutura e cultura.
“Os deputados e deputadas da Assembleia Legislativa da Bahia incorporaram, de fato, o espírito republicano de que o mais importante é o interesse público. As bancadas de Situação e de Oposição aprovaram tudo que foi de interesse da Bahia e, sobretudo, do povo baiano. A relação com o Executivo, Judiciário e Ministério Público foi de independência, mas também de extrema proatividade, sempre com o intuito de avançar, de fazer melhor”, avaliou
Entre os destaques, o presidente citou o Bahia pela Paz, a reestruturação da carreira dos professores indígenas e a criação da Bahia Filmes.
“Tivemos importantes projetos aprovados, em praticamente todas as áreas. Na Segurança Pública, aprovamos o Bahia pela Paz, aumentando significativamente os investimentos na área de proteção ao cidadão e contra a criminalidade. Na Educação, uma reparação histórica: a lei que reestrutura a carreira dos professores indígenas do quadro do Magistério Público do Estado, aprovada por unanimidade. Na Habitação, a criação do Minha Casa Minha Vida – Bahia”, disse.
“Na Infraestrutura, a pressão que os 63 deputados fizeram para que o Governo Federal rompesse o contrato de concessão com a ViaBahia, empresa que opera as BRs-116 e 324 no estado. Na Cultura, o PL que institui a Política Estadual Cultura Viva da Bahia e o PL 25.532/2024, que cria a Bahia Filmes, primeira empresa estadual do audiovisual do país. Foi um ano de boa colheita”, celebrou Adolfo Menezes.
Desafios e perdas
Apesar dos avanços, Adolfo Menezes também reconheceu os desafios enfrentados pela Assembleia e as perdas de ex-deputados e servidores. O presidente lamentou as tragédias que marcaram o ano no Brasil e no mundo.
“O ano de 2024 foi também de luto. Somente de ex-deputados baianos foram sete: Fernando Bastos, Marcos Cidreira, Wilton Valença, Sebastião Nery, Temóteo Brito, Gerson de Deus e Leônidas Cardoso. Entre os nossos servidores públicos, tivemos que nos despedir de Érito Dourado, Maria Lúcia Fernandes, Sandro Xavier, Wilson Pellegrini, Luiz Severino, Pedro de Sena Magalhães, Marco Aurélio Neves e Antônio Jailton Freitas, o Jai”, disse.
Adolfo também mencionou “as grandes tragédias sobre o Brasil, como as enchentes no RS, em maio; as queimadas pelo país inteiro; os acidentes aéreos em São Paulo e Gramado; e o recente acidente na BR-116, que vitimou 38 pessoas que iam para Elísio Medrado. E ainda tivemos o acidente doméstico do presidente Lula”.
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