Dívida Pública Federal supera R$ 7,2 trilhões em novembro
Número representa um crescimento de 1,85% em relação a outubro, quando o valor era de R$ 7,073 trilhões

A Dívida Pública Federal (DPF) registrou alta em novembro, alcançando R$ 7,204 trilhões, segundo o Tesouro Nacional. O número representa um crescimento de 1,85% em relação a outubro, quando o valor era de R$ 7,073 trilhões. A elevação reflete o impacto dos juros elevados no endividamento público. As informações são da Agência Brasil.
Dívida permanece dentro do planejamento anual
Apesar da alta registrada no mês, o volume da dívida está dentro dos limites estabelecidos pelo Plano Anual de Financiamento (PAF). Conforme as metas revisadas em setembro, a DPF deve encerrar 2024 entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões.
Aumento na dívida mobiliária interna
A Dívida Pública Mobiliária Interna (DPMFi), que representa os títulos emitidos no mercado nacional, teve alta de 1,71%. O saldo passou de R$ 6,748 trilhões em outubro para R$ 6,863 trilhões em novembro.
O Tesouro Nacional emitiu R$ 56,88 bilhões em títulos além do valor resgatado, com destaque para os papéis indexados à Taxa Selic. Além disso, houve uma apropriação de R$ 58,75 bilhões em juros, fator relevante para a expansão do estoque da dívida.
A apropriação de juros ocorre mensalmente, refletindo a incorporação da correção dos juros sobre os títulos existentes. Com a Selic fixada em 12,25% ao ano, essa dinâmica intensifica o aumento do endividamento público.
Emissões e resgates
Em novembro, o Tesouro emitiu R$ 82,98 bilhões em títulos, o menor volume mensal desde outubro do ano anterior, e realizou resgates de R$ 26,1 bilhões. A maior parte das emissões, somando R$ 50,37 bilhões, foi destinada a títulos corrigidos pela Selic.
Dívida externa cresce com alta do dólar
A Dívida Pública Federal externa (DPFe) também apresentou aumento, subindo 4,78% e alcançando R$ 340,76 bilhões em novembro. A valorização do dólar, que cresceu 4,77% no período, foi o principal fator responsável pela alta. O comportamento da moeda norte-americana tem sido influenciado pelo atraso na redução dos juros nos Estados Unidos e pelas eleições no país.
Reservas financeiras ampliadas
O colchão da dívida pública, reserva financeira utilizada para lidar com eventuais dificuldades de mercado ou concentrações de vencimentos, registrou elevação pelo segundo mês consecutivo. Em novembro, a reserva passou de R$ 822 bilhões para R$ 856 bilhões.
Atualmente, o colchão é suficiente para cobrir 7,25 meses de vencimentos da dívida. Estima-se que R$ 1,29 trilhão em dívidas vençam nos próximos 12 meses.
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