Operação prende três acusados de obstruir investigações contra milicianos em Feira

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (26), a operação Patrocínio Indigno, que prendeu, preventivamente, três pessoas acusadas de atrapalhar as investigações relacionadas às atividades de um grupo miliciano em Feira de Santana. Um deles é advogado de um dos membros do grupo, preso durante a realização da operação El Patrón e os outros dois são um homem, que já havia sido preso durante a ação El Patrón, e sua esposa, que cumprirá prisão domiciliar, para poder cuidar do filho que é menor de 11 anos.   

As prisões foram feitas em Feira e Serrinha. A PF cumpriu ainda mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Feira, nas residências dos envolvidos e no escritório de advocacia, além da cela do Conjunto Penal de Serrinha, onde um dos investigados está sob custódia.

Segundo investigações, os três presos teriam destruído provas digitais de crimes cometidos pela organização criminosa. A ação é um desdobramento da operação El Patrón, que foi deflagrada em dezembro do ano passado, desarticulando o grupo criminoso acusado por crimes de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada.  

Para a ação, a PF contou com o apoio do Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas (Delepat), em atuação que integrou a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) por meio da Força Correcional Especial Integrada da Corregedoria-Geral (Force), e Receita Federal.