O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta terça-feira (26), que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de Salvador e Região Metropolitana ficou em 0,38% em novembro, tendo acelerado em relação ao resultado de outubro, que ficou em 0,28%. Entretanto, os números se mantiveram abaixo da média nacional de 0,62%. O Estado ficou penúltima posição entre os 11 locais pesquisados.  

Dos produtos e serviços que formam o IPCA-15, sete itens apresentaram crescimento na inflação, sendo os principais alimentação e bebidas, que teve um aumento de 0,94%, e despesas pessoais, com 0,95%. Dentre os alimentos, a carne teve um aumento de 8,46%, seguindo como a principal pressão inflacionária.

Dos dez produtos que mais aumentaram na RMS, nove são consumidos em casa, dos quais sete são cortes de carne. O óleo de soja e o tomate completam a lista dos alimentos que puxaram o custo de vida para cima, registrando 11,76% e 8,18% respectivamente.  

Já na queda na média de preços, o transporte foi o que mais contribuiu para segurar a prévia da inflação de novembro, com uma redução de 0,17% na RMS, influenciado muito pela redução da gasolina (-3,40%) e do etanol (-8,90%). Também houve reduções no setor de educação, que registrou -0,10%.  

Com o resultado da IPCA-15 deste mês, a RMS acumula uma alta de 3,99% entre janeiro e novembro de 2024, mas continuou abaixo do índice nacional, que registrou 4,35% no mesmo período, sendo ainda o 3º menor entre os 11 locais, perdendo apenas para Porto Alegre (3,41%) e de Brasília (3,90%). Já no acumulado dos 12 meses, a RMS ficou em 4,46%, registrando o quarto menor índice acumulado, também ficando a baixo da média nacional que registrou 4,77%.