Neto e Azi criticam Jerônimo por comparar violência da Bahia com ‘gripezinha’
Dirigentes do União Brasil voltam a chamar governador de ‘negacionista’
O vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, e o presidente do partido na Bahia, deputado federal Paulo Azi, voltaram a criticar, na manhã desta quarta-feira (23), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e chamaram novamente o petista de “negacionista” com o problema da violência na Bahia. As declarações vieram à tona após o gestor estadual comparar a nova onda de homicídios violentos no Estado como uma “gripezinha”.
“Isso mesmo. Jerônimo comparou a violência da Bahia com uma ‘gripezinha’. Mais uma do negacionista”, escreveu Neto na legenda do post em sua conta oficial com vídeo da fala do governador.
A comparação do petista foi em entrevista para a Rádio Metrópole, no momento em que ele citou que não iria comparecer à inauguração do voo de Salvador para Paris, em função da crise na segurança pública. “Eu ficarei na Bahia como aquela mãe que está com o filho com uma gripezinha. Não é nada, mas não larga ali, acorda de noite, bota a mão no pescoço. Eu estou com a mão no pescoço para ver a temperatura desse momento. Depois eu irei a Paris”, disse o governador.
Assim como ACM Neto, Paulo Azi também condenou a fala de Jerônimo Rodrigues. Segundo o deputado, o petista deveria trabalhar para reduzir o índice de violência no Estado. Isso porque, apenas na última semana, pelo menos 22 homicídios e chacina assolaram Salvador e Região Metropolitana.
“Jerônimo mais uma vez age como um negacionista, ao minimizar a gravidade da situação da violência na Bahia e comparar a crise na segurança pública com uma gripezinha. É um deboche com as milhares de famílias baianas que perderam entes queridos nos últimos anos. O governador precisa se desculpar por mais essa fala insensível e começar a trabalhar para proteger os baianos contra as facções, que infelizmente avançam a cada dia no nosso estado”, disparou.
Na entrevista, Jerônimo contou que a sua gestão reduziu o número de mortes violentas em 13% na Bahia, de 2023 para 2024. Porém, para Azi, o problema da segurança pública é evidente no Estado e, por isso, o chefe do Executivo estadual deve se desculpar pela declaração que fez nesta manhã. “O governador precisa encarar o óbvio: ele e os seus aliados são os responsáveis pela Bahia infelizmente ser o Estado campeão de homicídios do país. Não adianta se recusar a aceitar essa triste realidade, porque ela só vai mudar com trabalho e dedicação”, afirmou.
Por fim, o presidente do União Brasil na Bahia ainda lembrou dos depoimentos do gestor estadual em julho deste ano, que disse que “distúrbios de saúde” também são responsáveis por uma “situação de insegurança” no Estado. Segundo ele, “o governador está normalizando o nível absurdo de violência atingido na Bahia”.
“Primeiro, ele insistiu por muito tempo de que se tratava somente de um problema nacional, quando todos os levantamentos mostram que a situação só faz se agravar na Bahia, enquanto muitos Estados chegaram a reduzir os índices de criminalidade. Agora, Jerônimo compara um grave quadro de violência a uma gripezinha. Qual será a próxima fala negacionista, governador?”, questionou Azi.
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De autoria do deputado federal Capitão Alden, matéria foi aprovada no início de dezembro e segue agora para Senado