Dólar recua e fecha em R$ 6,16 no primeiro pregão do ano
Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, registrou recuo de 0,14% aos 120.119 pontos

O dólar encerrou o primeiro pregão de 2025 nesta quinta-feira (2) com queda de 0,28%, cotado a R$ 6,16. O movimento ocorre em meio à análise de novos dados econômicos dos Estados Unidos e à continuidade das incertezas em relação ao cenário fiscal brasileiro, que seguem pressionando os mercados. As informações são do G1.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, também registrou recuo, impactado pelo mesmo contexto.
Dados externos e impacto no mercado
Nos Estados Unidos, os pedidos semanais de seguro-desemprego ficaram abaixo das expectativas, atraindo a atenção dos investidores. Já na China, dados recentes apontaram crescimento econômico abaixo do esperado, reforçando preocupações sobre a recuperação global.
Fatores externos também contribuíram para o desempenho do dólar em 2024, incluindo conflitos internacionais, o retorno de Donald Trump à presidência dos EUA e a política de juros norte-americana.
Cenário fiscal brasileiro gera preocupação
Internamente, o mercado financeiro segue monitorando o quadro fiscal brasileiro. O pacote de corte de gastos anunciado em novembro de 2024 não atendeu às expectativas do mercado, aumentando a desconfiança em relação à capacidade do governo de cumprir a meta de zerar o déficit público em 2025, conforme o arcabouço fiscal.
O receio sobre a sustentabilidade das contas públicas reflete diretamente no desempenho do real frente ao dólar.
Entenda o impacto fiscal no dólar
- Perspectiva da dívida pública: Sem cortes efetivos, cresce a preocupação com o controle da dívida pública.
- Risco financeiro: Um país mais endividado é considerado mais arriscado pelos investidores.
- Taxa de juros: Para atrair investidores, títulos brasileiros podem exigir juros mais altos.
- Atratividade internacional: Com juros altos em outros países, o Brasil se torna menos competitivo.
- Fluxo cambial: A menor atratividade reduz o ingresso de dólares, enfraquecendo o real.
Desempenho em 2024
O dólar acumulou uma alta de 27,35% em 2024, a maior valorização desde 2020, quando subiu 29,36% no contexto da pandemia de Covid-19. O Ibovespa, por sua vez, encerrou o ano com queda de 10,36%, pressionado por fatores internos e externos.
Confira o resumo do mercado:
- Dólar:
- Cotação: R$ 6,1624 (-0,28%)
- Acumulado:
- Alta de 2,99% no mês
- Avanço de 27,35% no ano
- Ibovespa:
- Pontos: 120.119 (-0,14%)
- Acumulado:
- Perda de 4,28% no mês
- Recuo de 10,36% no ano
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