O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), declarou que a decisão sobre o futuro do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, indiciado pela Polícia Federal por suspeitas de desvio de verbas da Codevasf, ainda está nas mãos do presidente Lula, enfatizando que a palavra final sobre a permanência de Juscelino no cargo cabe ao União Brasil, partido ao qual o ministro é filiado.
Jaques Wagner ainda explicou que Lula havia orientado Juscelino a se defender das acusações anteriores e agora enfrenta um novo cenário com o indiciamento formal. Segundo o senador, não há uma relação direta entre as ações da Polícia Federal e as decisões políticas do governo em relação a mudanças na Esplanada dos Ministérios.
Ele destacou que a investigação da PF resultou no indiciamento de Juscelino por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, mas o União Brasil já manifestou apoio inequívoco ao ministro, descrevendo o indiciamento como uma ação política previsível.
Em resposta ao indiciamento, Juscelino Filho emitiu uma nota afirmando que as acusações foram baseadas em uma investigação que distorceu fatos e ignorou sua defesa. Ele comparou o processo ao modus operandi da Operação Lava Jato, criticando a condução do inquérito.
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