Rui Costa destaca queda do desemprego e critica ‘aves agourentas’ no Planalto
Ele enfatizou a importância de reafirmar os avanços econômicos do país, apesar das críticas que, segundo ele, buscam prejudicar a imagem do governo
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou nesta sexta-feira (29) a redução histórica da taxa de desemprego no Brasil, que alcançou 6,2%. Durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, ele enfatizou a importância de reafirmar os avanços econômicos do país, apesar das críticas que, segundo ele, buscam prejudicar a imagem do governo. O evento marcou o anúncio de novos financiamentos para obras de transporte em São Paulo.
“Não serão aves agourentas e aqueles que trabalham para derrotar o Brasil e o povo brasileiro que conterão a determinação, a garra e a vontade do povo brasileiro de reerguer e construir esse País de forma duradoura e longa”, afirmou Costa, em discurso contundente.
O ministro também fez alusão a críticas recorrentes que vêm sendo direcionadas ao governo, mencionando declarações de figuras que “vivem fora do Brasil e insistem em falar mal do país”. Costa destacou a contribuição de investimentos públicos e privados na recuperação econômica e disse acreditar na continuidade da queda do desemprego nos próximos meses.
“É importante que todos os números positivos da economia brasileira sejam reafirmados para aqueles que torcem contra o Brasil, que moram fora do Brasil e vivem falando mal do Brasil. Mesmo dirigindo instituições brasileiras, insistem em falar mal do Brasil por onde passam”, declarou Rui Costa, em aparente referência ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
As declarações ocorrem em meio à tensão no mercado financeiro, agravada pela divulgação de medidas do governo para contenção de despesas, que levaram o dólar a ultrapassar a marca de R$ 6. A crítica velada ao presidente do Banco Central reflete o clima de divergências sobre os rumos da política econômica.
Novidades
O governo federal detalhou, na quinta-feira (28), o pacote de corte de gastos, estimando economias de R$ 30,6 bilhões em 2025 e R$ 41,3 bilhões em 2026, acumulando R$ 327 bilhões até 2030. As medidas incluem duas principais frentes: a moderação do crescimento das despesas, sob o programa “Brasil Eficiente”, e uma reforma tributária, denominada “Brasil Justo”.
Entre as mudanças, foi anunciada a isenção de Imposto de Renda para contribuintes que ganham até R$ 5 mil, gerando renúncia fiscal de R$ 35 bilhões. Quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 6.980 terá isenção parcial, enquanto rendimentos acima desse valor terão tabela ajustada, com isenção limitada a dois salários mínimos. A medida visa minimizar o impacto fiscal da isenção.
Para equilibrar a perda de arrecadação, o governo introduzirá taxação progressiva para contribuintes com rendimentos a partir de R$ 50 mil mensais, incluindo dividendos, anteriormente isentos. A alíquota efetiva máxima será de 10% para rendas superiores a R$ 1 milhão anuais, aplicando-se como complemento ao imposto já recolhido.
As medidas dependem de aprovação legislativa e geraram reações no mercado financeiro. O dólar chegou a R$ 6, enquanto a B3 registrou queda de 1,8%, refletindo incertezas sobre a viabilidade dos cálculos e a implementação do pacote.
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