AGU solicita remoção de vídeos com fake news sobre saúde de Lula

A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou o YouTube para que remova, em até 24 horas, vídeos com informações falsas sobre o estado de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A solicitação foi enviada à plataforma nesta sexta-feira (13) e reforça a importância de combater a disseminação de desinformação na internet.

De acordo com a AGU, os conteúdos identificados apresentam alegações incorretas, incluindo informações sobre a morte do presidente. “As narrativas identificadas apresentam desinformação sobre o estado de saúde do presidente, inclusive sobre sua morte, gerando confusão a respeito de um assunto de relevância pública, com potencial de atingir a confiança nas instituições públicas e, em particular, afetar a própria estabilidade política e econômica do país”, informou o órgão em comunicado oficial.

AGU exige retirada de conteúdos falsos sobre presidente Lula

As medidas para combater as fake news ganharam força após o presidente divulgar, mais cedo, um vídeo nas redes sociais em que aparece caminhando ao lado do neurocirurgião Marcos Stavale no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Lula precisou de cuidados médicos após sentir fortes dores de cabeça na última segunda-feira (9). Após exames realizados no Hospital Sírio-Libanês em Brasília, ele foi transferido para a unidade de São Paulo, onde passou por uma cirurgia de emergência na terça-feira (10) para drenar um hematoma intracraniano.

Na quinta-feira (12), o presidente também foi submetido a um procedimento endovascular conhecido como embolização da artéria meníngea média. A intervenção teve como objetivo reduzir o risco de formação de novos hematomas na região entre o osso do crânio e o cérebro.

Estado de saúde de Lula é tema de desinformação nas redes sociais

Os problemas de saúde de Lula tiveram início após uma queda no banheiro da residência oficial, no dia 19 de outubro. Na ocasião, o presidente bateu a cabeça, levou cinco pontos na nuca e passou a ser monitorado com exames de imagem que detectaram uma pequena hemorragia intracraniana. Embora não tenha necessitado de intervenção imediata, a situação evoluiu, levando às recentes cirurgias.

Com a notificação à plataforma, a AGU busca evitar que a disseminação de conteúdos falsos continue prejudicando a confiança pública. O caso evidencia a relevância do enfrentamento à desinformação para proteger a estabilidade institucional do país.