Aeroporto de Porto Alegre conclui obras e retoma voos internacionais
Com reformas, terminal volta a operar sua pista com extensão total de 3,2 mil metros
A operadora Fraport anunciou, nesta última sexta-feira (13), a conclusão das obras de ampliação e recuperação da pista do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Com a reforma finalizada, o terminal volta a operar sua pista com extensão total de 3,2 mil metros, permitindo o retorno dos voos internacionais a partir da próxima semana.
Obras realizadas no aeroporto
Além da ampliação da pista, foram recuperadas as taxiways (vias de acesso entre os pátios de aeronaves e a pista) e o terminal de passageiros. A sinalização horizontal foi renovada, assim como as luzes de balizamento. O projeto incluiu a restauração parcial de várias subestações de energia e a modernização dos sistemas de elevadores, escadas rolantes e esteiras de bagagem.
A capacidade operacional atual permite até 128 frequências domésticas diárias, com cerca de 12 operações por hora, entre 8h e 22h. Desde maio, durante as obras, a Base Aérea de Canoas serviu como alternativa para voos comerciais, operando rotas de companhias como Azul, Gol e Latam.
Retomada dos voos internacionais
O primeiro voo internacional está programado para pousar em Porto Alegre na madrugada da próxima quinta-feira (19), vindo da cidade do Panamá e operado pela Copa Airlines. Os voos para Lima, no Peru, serão retomados em 2 de janeiro e, para Santiago, no Chile, no dia seguinte, 3 de janeiro.
A Aerolíneas Argentinas e a Sky Airlines retornarão às operações em março e junho de 2024, respectivamente. A companhia portuguesa TAP confirmou a reativação da rota Porto Alegre-Lisboa, mas ainda não anunciou uma data específica.
Impacto das enchentes
As obras foram aceleradas após as enchentes devastadoras que atingiram Porto Alegre em maio, deixando 75% da pista submersa e o terminal principal tomado pela água. A tragédia afetou 90% do Rio Grande do Sul, resultando na morte de 172 pessoas e no deslocamento de mais de meio milhão de moradores. Foi considerada a maior catástrofe climática da história do estado.
Especialistas alertam que, com o agravamento das mudanças climáticas, eventos extremos como este devem se tornar mais frequentes e intensos, demandando medidas de prevenção e infraestrutura mais resiliente.
Repercussão econômica
O fechamento do aeroporto trouxe sérias consequências econômicas para o estado. Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), houve uma queda de 38,5% no fluxo comercial que passava pelo terminal no primeiro semestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam que cerca de 11,5 mil empregos foram perdidos na indústria gaúcha entre maio e junho. A movimentação comercial do Salgado Filho nos primeiros seis meses de 2024 foi de US$ 108,1 milhões, sendo US$ 16,6 milhões em exportações e US$ 91,5 milhões em importações, representando uma perda de US$ 67,6 milhões (aproximadamente R$ 381,2 milhões na cotação atual).
Embora o terminal de cargas tenha sido reaberto em junho, inicialmente funcionou apenas para acesso rodoviário. Com a conclusão das obras, espera-se uma recuperação gradual do fluxo comercial e a normalização das operações aéreas, essenciais para a economia regional.
A retomada completa das operações no aeroporto Salgado Filho marca um passo importante para a recuperação econômica do Rio Grande do Sul, trazendo perspectivas mais otimistas para o futuro próximo.
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