Maria Marighella destaca investimento de R$ 2 milhões nas artes cênicas de Salvador

A prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), lançou, nesta terça-feira (10), o programa de fortalecimento das artes cênicas para 2025. Durante o evento, a presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella, destacou a importância do investimento de cerca de R$ 2 milhões para a produção artística e cultural da capital baiana.  

“Então hoje, esse dia é muito importante, porque por meio de uma emenda do deputado Marcio Marinho, a gente vai experimentar uma relação federativa. Então, o Governo Federal investindo recursos direto na cidade de Salvador, por meio da Funarte, através de diretrizes públicas como o ‘Curto-circuito’, como esse circuito de difusão das artes, realizado brilhantemente pela Fundação Gregório Matos, pela FGM”, contou Marighella.  

A presidenta da Funarte destacou ainda que os primeiros financiamentos já ocorrem no durante o verão, já nos primeiros meses de 2025. “Serão dez equipamentos públicos municipais nos mais diversos bairros de Salvador, que vão receber essa programação justamente no verão, onde a cidade está lotada, aliada aos eventos, aos grandes eventos do verão. A gente vai ter arte ocupando os espaços públicos, […] fazendo com que as artes brasileiras, essa riqueza nossa, tenha, chegue em cada território desse país”. 

Maria Marighella enalteceu ainda a parceria entre a Prefeitura de Salvador e o Governo Federal, além do papel que a FGM tem em desenvolver a projetos e dar apoio ao teatro e à dança, afirmando que esse trabalho tem fortalecido o protagonismo cultural da cidade de Salvador.  

Investimento na Cultura 

Marighella revelou que em 2023, o Governo Federal investiu em 2023, durante a retomada das políticas públicas para a cultura, foram investidos R$ 10 bilhões, sendo R$ 3 bilhões por meio da Lei Rouanet. Só na Bahia, os investimentos que chegaram para a produção cultural foram estimados em R$ 550 milhões, sendo R$ 17 milhões apenas na capital baiana.  

“Obviamente quando a gente fala de política pública, a gente está falando de ação de política pública. Então, no ano passado, o Funarte faz o seu maior programa, aquilo que a gente chama Ações Continuadas, reconhecendo a continuidade do campo da cultura. Então, a gente não está trabalhando apenas com a ideia do projeto, com algo que tem em seu meio e fim, mas com algumas dimensões da cultura que são continuadas”, destacou Marighella.

50 da Funarte

Durante o evento, Maria Marighella destacou o aniversário de 50 anos da Funarte, que será comemorado em 2025, tendo como marco a retomada de programas históricos, destacando ainda a transformação do Centro de Documentação das Artes (CEDOC), que passará a ser chamado de Centro Nacional da Memória das Artes.

Além disso, a presidente da Funarte celebrou a volta da instituição ao edifício Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, espaço considerado um patrimônio histórico e artístico nacional, que estava sob ameaças de ir a leilão durante a gestão anterior.