Barroso convoca sessão extraordinária para decidir se Zanin, Dino e Moraes podem julgar Bolsonaro e aliados
Pedidos serão julgados nesta quarta-feira (19) e quinta (20)

O ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, convocou, nesta segunda-feira (17), uma sessão extra para julgar os pedidos das defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-ministro Walter Braga Netto, ambos acusados de tramarem um golpe de Estado em 2022. O julgamento dos pedidos ocorrerá entre quarta-feira (19) e quinta-feira (20) de março. As informações são do G1.
Os recursos apresentados incluem pedidos para que o STF declare a suspeição de ministros-chave no caso, como Cristiano Zanin e Flávio Dino, além de uma solicitação para que o julgamento da denúncia seja realizado pelo plenário completo, composto por 11 ministros, e não da Primeira Turma, que conta com apenas cinco membros.
Além disso, a defesa de Braga Netto requer que o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, seja considerado suspeito para conduzir o processo, sob a alegação de que ele seria um dos alvos da suposta tentativa de golpe. A questão central no julgamento será a análise dos pedidos feitos pelas defesas, que questionam a imparcialidade dos ministros envolvidos no processo. No entanto, esses pedidos já foram rejeitados anteriormente por Barroso.
Apesar da negativa inicial, as defesas de Bolsonaro e Braga Netto recorreram da decisão, buscando uma reavaliação no plenário do Supremo. A Procuradoria-Geral da República (PGR), por sua vez, se manifestou contrária aos pedidos, alegando que não há evidências suficientes para sustentar que os ministros Zanin, Dino e Moraes estariam comprometidos em sua imparcialidade.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enfatizou que as alegações das defesas não se sustentam, destacando que não foram apresentados elementos concretos que comprometam a imparcialidade dos magistrados envolvidos.
Denúncia por tentativa de golpe
A denúncia foi feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro e outras 34 pessoas, todas acusadas de participar de uma trama para promover um golpe de Estado em 2022. O julgamento inicial da acusação está agendado para o dia 25 de março, quando o STF decidirá se há elementos suficientes para o prosseguimento do processo.
Neste primeiro momento, o colegiado do Supremo decidirá se a denúncia será aceita, ou seja, se há indícios suficientes para que o caso avance para uma ação penal. Se o STF aceitar a denúncia, os acusados se tornarão réus e enfrentarão um processo judicial, com a possibilidade de condenação ou absolvição. Contudo, o julgamento definitivo só ocorrerá após a tramitação de todo o processo.
A denúncia acusa Bolsonaro e outros membros do governo de formar um “núcleo crucial” na tentativa de desestabilizar o Estado Democrático de Direito, com a intenção de interromper a ordem constitucional vigente. Entre os denunciados estão os seguintes nomes:
- Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin
- Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
- Mauro Cid, ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa
- Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa
O julgamento do caso, que será realizado pela Primeira Turma do STF, pode estabelecer um marco significativo para o sistema jurídico brasileiro, especialmente em um contexto político tão delicado.
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