Éden Valadares celebra eleição de Caetano em Camaçari: ‘vitória com cara e cor do PT’
Petista superou vereador Flávio Matos (União Brasil) e terá seu quarto mandato à frente da cidade da RMS

O presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, celebrou a eleição do prefeito Luiz Caetano (PT) em Camaçari, que vai governar a cidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS) pela quarta vez, depois de mandatos em 1985-1988, 2005-2009 e 2009-2012. Para o dirigente, o resultado de Caetano, que venceu o vereador Flávio Matos (UB) com uma diferença de 2.902 votos, representa uma “vitória com a cara e a cor do PT”.
“Vitória da verdade sobre a mentira, da liberdade sobre a opressão. Parabéns a Caetano, à nossa militância e ao povo de Camaçari! E parabéns ao governador Jerônimo Rodrigues e ao presidente Lula que coordenaram esse processo. E, obviamente, a Caetano também. Como costumo chamar, um monstro da política baiana. Não se arrefeceu em momento algum, muito pelo contrário, foi junto ao povo, à nossa militância apresentar suas propostas, com uma campanha alegre, para cima, que contagiou o povo de Camaçari. Viva a Luiz Caetano e povo livre de Camaçari!”, declarou.
Além de celebrar o resultado e a participação de fortes cabos eleitorais em Camaçari, Éden não deixou de alfinetar o grupo político da oposição. Isso porque, segundo o presidente estadual do PT, a cidade da RMS se vê “livre” da gestão do atual prefeito Elinaldo Araújo (UB) e do próprio ACM Neto (vice-presidente nacional do União Brasil), este que vem sendo alvo de críticas do dirigente petista.
Assim como no 1º turno, Caetano liderou a disputa do 2º turno, mas com um percentual ainda maior. Mesmo diante de um clima de guerra e frequentes ameaças durante toda a campanha eleitoral de Camaçari, o prefeito eleito ficou com 50,92% dos votos válidos, contra 49,08% do presidente da Câmara Municipal. No quadro geral, foram 80.626 votos para o petista e 77.724 para Flávio Matos. No último dia 6 de outubro, a margem de Caetano foi de apenas 559 votos, o que mostra um avanço em relação à primeira etapa.
Rodrigo Fernandes
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