Trump nomeia aliados para cargos de inteligência e missões especiais no governo dos EUA
Presidente eleito dos Estados Unidos escolhe Richard Grenell e Devin Nunes para funções-chave em seu segundo mandato
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a nomeação de dois de seus aliados mais próximos para cargos importantes em seu segundo mandato à frente da Casa Branca. Richard Grenell será o enviado para missões especiais em política externa, enquanto Devin Nunes assumirá a função de chefe do conselho presidencial para monitorar as atividades de inteligência dos EUA.
Alvos de confiança no governo Trump
Grenell, que já desempenhou várias funções durante o primeiro governo de Trump, incluindo embaixador na Alemanha e diretor interino de inteligência nacional, é um conselheiro de longa data do republicano em questões de política externa. Trump declarou em uma publicação no Truth Social que Grenell trabalhará em “alguns dos lugares mais quentes do mundo”, como Venezuela e Coreia do Norte, sempre com a missão de promover a paz por meio da força e colocando os interesses americanos em primeiro lugar.
Embora sua abordagem diplomática tenha sido considerada controversa por alguns aliados e críticos da política externa, Grenell tem a confiança do presidente, que valoriza sua postura franca. Durante seu primeiro mandato, o diplomata participou ativamente de negociações e até esteve presente em uma reunião entre Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em setembro de 2024. Grenell defende uma solução para o conflito da Ucrânia que preserve seu território, mas permitindo áreas sob controle russo com status de “regiões autônomas”.
Por sua vez, Devin Nunes, atual CEO da Truth Social, a rede social criada por Trump, tem sido um aliado fiel no Congresso e ocupará agora a posição de líder do conselho consultivo presidencial para monitoramento da inteligência. Trump destacou a experiência de Nunes como ex-líder do Comitê de Inteligência da Câmara, enfatizando que o novo cargo permitirá que ele forneça avaliações independentes sobre a eficácia das atividades de inteligência americana.
Trump promete perdão imediato a invasores do Capitólio
Em outra revelação durante a entrevista à revista Time, Donald Trump garantiu que começará a conceder perdões “na primeira hora” de seu mandato, a partir de 20 de janeiro de 2025, a todos os apoiadores envolvidos na invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. O presidente eleito afirmou que muitos dos réus, que já cumpriram penas severas, “não deveriam estar na prisão” e que a análise dos casos será feita de forma célere, com foco em processos que não envolvem violência.
Trump reiterou que a maioria dos envolvidos no motim “sofreu enormemente” e que muitos já pagaram pelo que fizeram. A promessa de perdão foi uma resposta à continuação do processo judicial relacionado ao tumulto que interrompeu a certificação da vitória de Joe Biden, colocando legisladores e autoridades em risco.
Repercussão da invasão ao Capitólio e o impacto na Justiça americana
A invasão ao Capitólio, um dos eventos mais significativos da história política recente dos Estados Unidos, ainda reverbera nas cortes. Mais de 1.230 pessoas enfrentam acusações federais relacionadas ao ataque, com cerca de 730 se declarando culpadas e 750 sendo condenadas, muitos com penas de prisão. O caso segue em andamento, com investigações e julgamentos ainda em curso.
Entre as acusações, destacam-se invasão de propriedade, conspiração sediciosa e outros crimes relacionados ao motim. O caso continua a ser discutido nas esferas jurídicas, com uma busca ativa por outros suspeitos envolvidos nos distúrbios.
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