Donald Trump diz que vai se reunir com Putin e almoçar com Biden ‘muito em breve’

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou nesta quinta-feira (7), que poderá em breve conversar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sinalizando um possível restabelecimento das relações bilaterais. A declaração foi feita durante uma entrevista à NBC News, pouco após a vitória nas eleições presidenciais de 5 de novembro, quando derrotou a democrata Kamala Harris. As informações são do G1.

Trump revelou que, até o momento, ainda não teve contato com Putin, mas afirmou: “Ainda não falei com Putin, acho que vamos conversar”. O republicano também mencionou que, desde a manhã de quarta-feira (6), conversou com aproximadamente 70 líderes estrangeiros, incluindo o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Segundo ele, o diálogo com Netanyahu foi “muito bom”.

Em relação à transição presidencial, Trump disse que ele e o atual presidente Joe Biden concordaram em almoçar juntos em breve, após uma conversa telefônica entre ambos. “Nós concordamos em almoçar juntos ‘muito em breve'”, destacou Trump, que também elogiou as interações com Biden e com a vice-presidente Kamala Harris. Ele afirmou que as conversas com ambos foram “muito boas, muito respeitosas de ambas as maneiras”.

Kamala Harris, por sua vez, teria mencionado durante as conversas a importância de uma transição tranquila, um ponto com o qual Trump se disse de acordo. A vice-presidente, de acordo com Trump, expressou o desejo de que o processo de transição fosse conduzido de maneira pacífica e sem complicações.

Trump também confirmou ter conversado com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, mas não mencionou detalhes sobre esse encontro. Quanto a Putin, o líder russo parabenizou Trump pela vitória em uma fala durante o Valdai Discussion Club, evento realizado em Sochi, na Rússia, nesta quinta-feira.

Além das questões diplomáticas, Trump reiterou suas intenções de realizar deportações em massa, uma de suas promessas de campanha. Questionado sobre o custo dessa operação, o presidente eleito respondeu: “Não é uma questão de preço. Não é — realmente, não temos escolha”, frisou.