Carballal se solidariza com Geraldo e pede que Bruno Reis busque parcerias com governos estadual e federal

O coordenador-executivo da campanha de Geraldo Júnior (MDB), Henrique Carballal (PDT), comentou, neste domingo (6), a reeleição do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil). Em entrevista ao Portal M! após a definição do resultado, Carballal agradeceu aos dez partidos que apoiaram a candidatura emedebista e parabenizou não apenas o prefeito reeleito, mas também Kleber Rosa (PSOL) por seu desempenho no pleito.

“Agradecer o apoio que o governador Jerônimo deu à campanha durante todo o período, agradecer ao senador Jaques Wagner, ao ministro Rui Costa, a todos os partidos que fizeram parte. Foi uma coalizão de partidos que compõem a base do nosso governo e buscamos apresentar à cidade uma proposta de gestão compartilhada entre o governo do Estado e o governo federal. Buscamos, dessa forma, construir uma musculatura administrativa para Salvador”, disse.

Ainda na entrevista, Carballal também ressaltou que o voto do povo é “soberano”. “Os resultados que já estão apresentados, inclusive com a vitória matemática do prefeito Bruno Reis, eu gostaria, nesse instante, de parabenizar ao prefeito Bruno Reis, parabenizar o desempenho de Kleber Rosa. Como eu pontuei, todos nós buscamos construir uma alternativa para Salvador, porém o povo entendeu de outra forma. E aí, o voto do povo é soberano. Nós respeitamos a votação, nós respeitamos a decisão do povo de Salvador”, enfatizou.

Sobre o resultado da eleição, o coordenador da campanha emedebista afirmou esperar que Bruno Reis se “dispa da vaidade” e “se quebre” de toda “animosidade”. “Que a gente possa ver ele gestar a cidade buscando parcerias com o governo do Estado, com o governo federal, porque o mais importante são os interesses do povo de Salvador”.

Solidário a Geraldo

Sobre Geraldo, Carballal se disse solidário ao vice-governador e a candidata a vice-prefeita, Fabya Reis (PT). “Sabemos que eles têm uma história brilhante e vão ter ainda muito o que fazer em Salvador. A gente acredita que esse não é o fim, na verdade, é mais um passo que nós estamos dando, porque política a gente sempre acumula e a gente também aprende nas derrotas. A vitória é muito doce, mas a gente sabe que a derrota muitas vezes ensina mais, agrega mais, constrói mais do que as vitórias”.

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