IBIT tem taxa de sucesso de 87,2% no tratamento da tuberculose e menor taxa de abandono

A tuberculose continua sendo uma preocupação significativa para a saúde pública no Brasil, com 112 mil casos registrados em 2023, incluindo 2.430 em Salvador. Embora a doença ainda represente desafios, avanços no diagnóstico e tratamento têm proporcionado uma melhoria no controle da enfermidade.

O Instituto Brasileiro para Investigação da Tuberculose (IBIT), parte da Fundação José Silveira, tem sido um pilar importante nesse processo. Com 87 anos de atuação, o instituto obteve uma taxa de sucesso terapêutico de 87,2%, superando a meta de 85% do Ministério da Saúde. Além disso, o IBIT mantém a menor taxa de abandono do tratamento no país, de apenas 3,7%.

O diagnóstico precoce é essencial para evitar formas graves de tuberculose e a transmissão da doença. Os sintomas mais comuns incluem tosse persistente, febre, suor noturno e perda de peso. Pacientes que apresentem esses sinais devem buscar atendimento médico em unidades de saúde, como postos e UPAs, para iniciar o tratamento o mais cedo possível.

O IBIT, reconhecido pelo seu trabalho especializado, oferece diagnóstico preciso e terapias eficazes, com mais de 85% de sucesso no tratamento. “A tuberculose é uma ameaça silenciosa e persistente, especialmente nas populações mais vulneráveis. A pesquisa contínua, como a realizada no IBIT, é fundamental para desenvolver novas ferramentas de diagnóstico e tratamento”, afirmou o Dr. Eduardo Martins Netto, médico epidemiologista e coordenador do Centro de Pesquisa, Aprendizagem e Inovação da Fundação José Silveira.

A continuidade da pesquisa e o aperfeiçoamento dos métodos de diagnóstico e tratamento são essenciais para enfrentar a tuberculose no Brasil e buscar a erradicação da doença.