Fernando Guerreiro reforça importância política e cultural de modernizar Teatro Vila Velha
Presidente da FGM destacou polo de resistência à ditadura militar e relevância do espaço no imaginário da capital baiana

O presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, reforçou, na manhã desta quarta-feira (4), a importância política e cultural de modernizar o Teatro Vila Velha. Os detalhes do projeto foi apresentado pela Prefeitura de Salvador em evento no Passeio Público, na Avenida Sete de Setembro, no Centro Histórico.
“O Vila Velha foi um grande polo de resistência à ditadura militar. Aqui teve um movimento muito importante durante a década de 1970. Então, é um teatro que tem uma história muito forte de pertencimento com a cidade, não só artístico como também político”, declarou o gestor entrevista ao Portal M!.
Segundo Guerreiro, reinaugurar o espaço cultural significa “trazer de volta um equipamento que já faz parte do patrimônio de Salvador”. O presidente da FGM reiterou que o Teatro Vila Velha é tão importante quanto o Teatro Castro Alves (TCA) na construção histórica e cultural da capital baiana.
“Aqui nasceu o Teatro Livre da Bahia, que foi o primeiro grande grupo. O Vila Velha surgiu de uma dissidência da Escola de Teatro. Então, aqui se formou o Teatro Livre da Bahia, dirigido por João Augusto. Na sequência, a gente tem que lembrar do Avelãz y Avestruz, de Márcio Meirelles, do Bando de Teatro Olodum, que surgiu aqui, a Companhia dos Novos. Ou seja, é um espaço que tem um histórico muito importante de teatro de grupo. Aqui vários se formaram e isso é mais um reforço da importância desse espaço politicamente e culturalmente para a cidade”, comentou ao Portal M!.
Significado pessoal
Além disso, Fernando Guerreiro aproveitou para contar o impacto do Teatro Vila Velha em sua vida pessoal, até se tornar o presidente da Fundação Gregório de Mattos. Ele disse que assistiu a sua primeira peça no espaço e, a partir daí, começou a se apaixonar pela arte.
“Esse espaço tem um significado imenso para mim, primeiro porque foi onde eu assisti as primeiras peças em Salvador. Então, aos 14 anos, 13 anos de idade, eu estava aqui no Vila Velha vendo os espetáculos de João Augusto. Foi onde eu comecei mesmo a me apaixonar pelo teatro. E aí eu comecei a fazer um curso no vizinho, Teatro Gamboa, e sempre estive nos dois lugares. Porque eram os dois grandes polos”, acrescentou o dramaturgo.
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