Jerônimo diz que não vai interferir na eleição da AL-BA e afirma não ter interesse em fazer indicações

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou, nesta segunda-feira (6), que não pretende interferir nas eleições da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), que vai ocorrer em 3 de fevereiro. Na ocasião, o petista afirmou que vai aguardar para ver se o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), terá alguma participação na Mesa Diretora.

“Eu não tenho interesse de indicar nada na Assembleia, eu só tenho interesse de que os nomes que forem trabalhados para assumir os cargos nas diversas frentes, nas comissões, sejam pessoas que tenham facilidade de um diálogo e na construção”, disse.

Nova mesa diretora

Ao comentar sobre as movimentações políticas no Estado para o próximo ciclo eleitoral, ele afirmou que a relação de poder entre os membros da Assembleia deve ser respeitada e observada com cautela.

“Nós sabemos que agora é ano de eleições também na Assembleia. Vamos aguardar qual vai ser o movimento dentro da Assembleia”, disse Rodrigues. O governador ainda ressaltou a relevância do diálogo no processo político. Rodrigues reforçou que a sua principal expectativa é que o próximo presidente da mesa diretora da Assembleia mantenha a mesma postura de diálogo que o atual presidente, Adolfo Menezes (PSD).

“Eu respeito muito essa relação de poder. Claro que eu torço para que quem vai sentar na cadeira de presidente, na mesa diretora, possa ter o mesmo diálogo que nós temos hoje com o presidente Adolfo Menezes”, afirmou, destacando a confiança no processo democrático de escolha.

Abertura para decisões democráticas

Em relação à escolha dos novos representantes, o governador pontuou que, dependendo das movimentações internas, o atual líder do governo pode assumir a primeira vice-presidência da Assembleia Legislativa.

A possível mudança de liderança foi outro ponto abordado por Jerônimo Rodrigues. Ele explicou que, caso o atual líder decida não seguir na posição, ele precisará tomar decisões em conjunto com os partidos da base aliada. “Se isso se consolidar, ele deixa a liderança e eu vou ter que trabalhar para escolher, junto com os meus partidos da base. eu não tenho problema algum de que a minha liderança seja de outro partido”, afirmou.

Jerônimo nega crise interna

Apesar da possível mudança de liderança, o governador reiterou que não há qualquer tipo de crise interna. Ele afirmou que não tem problema com a escolha de um líder de outro partido, reforçando a confiança nas forças políticas que o acompanham. “Não há crise comigo. Nós sempre tivemos com os dois governadores o líder do partido dos trabalhadores, mas eu não tenho crise com isso”, declarou o governador.

Harmonia entre Executivo e Legislativo

Por fim, o governador afirmou ainda que, para ele, o mais importante é que a relação entre o Executivo e o Legislativo siga harmoniosa, independentemente do partido do líder escolhido. A busca pela harmonia, segundo o governador, é essencial para o bom funcionamento do governo e a continuidade das políticas públicas. “O que importa é a harmonia do Legislativo na relação com o Executivo”, concluiu.