Éden destaca avanços do ‘Bahia Sem Fome’ ao rebater críticas de ACM Neto: ‘desespero’

O presidente do PT da Bahia, Éden Valadares, rebateu, na manhã desta quinta-feira (23), às recentes críticas feitas pelo vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, que acusou o governador Jerônimo Rodrigues (PT) de “negligência” no enfrentamento à fome infantil na Bahia. Segundo o petista, as acusações do ex-prefeito de Salvador refletem “desespero” e uma tentativa de desmerecer os resultados obtidos pela atual gestão.

Avanços no combate à fome

Segundo Éden, o programa Bahia Sem Fome, lançado pelo governador Jerônimo Rodrigues, conseguiu reduzir em 50% o número de pessoas em situação de fome nos dois primeiros anos de sua gestão. O presidente do PT também atribuiu à administração de Jair Bolsonaro (PL) o agravamento da insegurança alimentar no Estado, criticando a aliança histórica de ACM Neto com o ex-presidente.

“ACM Neto sequer admite os esforços e os resultados do programa Bahia Sem Fome, implementado para combater os índices de fome e pobreza causados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Neto sempre foi aliado do ex-presidente, mesmo que tentasse esconder isso na eleição de 2022 por causa da alta rejeição de Bolsonaro”, afirmou Éden.

Críticas

Para o dirigente partidário, as críticas recorrentes de ACM Neto ao governador não têm consistência e revelam uma tentativa de se manter relevante após sua derrota nas eleições estaduais de 2022. “Me parece um tanto de desespero do ex-prefeito em toda semana criticar o governador. É sempre a mesma ladainha, a mesma repetição. Não sei se é por ressentimento da derrota ou por medo de enfrentar Jerônimo, que tem feito grandes investimentos para reduzir a pobreza na Bahia. Mas fica claro que, desocupado, ACM Neto torce contra a Bahia”, disse.

Expansão do Bahia Sem Fome

De acordo com Éden, o governo estadual continua comprometido em ampliar as ações do programa Bahia Sem Fome, com parcerias estratégicas com municípios, empresas e organizações da sociedade civil. Conforme o petista, Jerônimo Rodrigues colocou o combate à fome como um compromisso central de sua gestão.

“O governador se comprometeu a expandir as ações do programa neste ano. O povo baiano reconhece o empenho dele em melhorar a qualidade de vida da população. Jerônimo tem convocado toda a sociedade para este pacto contra a fome, reafirmando que não é possível falar em felicidade plena enquanto baianos e baianas ainda enfrentam a mazela da fome”, afirmou.

Crítica pela crítica

O dirigente petista também acusou ACM Neto de optar pela “crítica pela crítica”, sem apresentar soluções ou demonstrar interesse em colaborar para melhorar a realidade do Estado. “Neto, em vez de reconhecer os avanços e se somar a essa mobilização contra a fome, insiste em críticas vazias, como forma de não cair no esquecimento”, ponderou Éden Valadares.

Neto aponta contradições

A nova crítica ao governador Jerônimo Rodrigues foi feita, nesta última quarta-feira (22), pelo ex-prefeito ACM Neto, que o acusou de “negligência” no combate à fome infantil na Bahia. O vice-presidente nacional do União Brasil publicou, em seu perfil oficial no Instagram, uma matéria sobre o estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) que aponta que “1,9 milhão de crianças e adolescentes baianos não têm o que comer”.

Segundo Neto, apesar do discurso oficial do governador petista de que “cuida de gente”, os números “são alarmantes e demonstram outra realidade”.

“Na propaganda, o PT diz que ‘cuida de gente’, mas, na prática, a coisa é muito diferente. Segundo a ONU, 1,9 milhão de crianças e adolescentes baianos não têm o que comer. Não dá pra fugir dessa realidade, Jerônimo. Infelizmente, esse é o retrato cruel do descaso do seu governo com as políticas de combate à desigualdade na Bahia”, bradou o ex-prefeito.

Ainda no seu Instagram, Neto lamentou que mais de 112 mil crianças e adolescentes estão submetidos ao trabalho infantil na Bahia e mais da metade vive em situação de pobreza. Além disso, o dirigente partidário relembrou que a Bahia ocupa a segunda posição nacional em número de crianças e adolescentes fora da escola.