A Prefeitura de Salvador inaugurou, nesta sexta-feira (21), o sexto Restaurante Popular Vida Nova, desta vez, no bairro de Sussuarana. A entrega do equipamento, contou com a presença do prefeito Bruno Reis (UB) e do secretário de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), Júnior Magalhães.

O restaurante terá capacidade para oferecer alimentação para 400 pessoas diariamente, de forma gratuita.

“Com essa entrega, estamos chegando agora a 2.800 refeições diárias. Quando nós completarmos a entrega dos dez, chegaremos a quase 5 mil refeições diárias. Nossa meta é chegar até o máximo fim do mês de agosto. Até o dia 5 de julho chegaremos a nove equipamentos como estes. Temos obras para entregar em Valéria, São Cristóvão e nos Mares”, destacou Júnior Magalhães em entrevista ao Portal M!.

O secretário da Sempre enfatizou que as implantações dos restaurantes populares são realizadas em locais com maior índice de insegurança alimentar.

“Todos os equipamentos são em áreas que a Prefeitura identificou com índice muito alto de insegurança alimentar e pobreza. Pegamos esse índice através do Cadastro Único, que é o censo da pobreza da cidade, e identificamos as áreas onde tinha maior incidência destas famílias”, detalhou.

Júnior Magalhães citou algumas ações municipais para combater a pobreza, e atender pessoas com o perfil de vulnerabilidade na capital baiana com acesso à educação e saúde.

“A ideia é que cada restaurante tenha um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de referência. Neste, por exemplo, o CRAS Mata Escura irá acompanhar e referenciar essas famílias. Estamos fazendo uma ação integrada, uma discussão de fato, de que a pobreza ela não é somente alimentar, e nem monetária. A pobreza tem várias dimensões. A ideia nossa também é ofertar serviços através de educação e saúde. Temos um encaminhamento muito forte com a Secretaria de Educação, através do EJA, para que a gente possa possibilitar que essas famílias de vulnerabilidade, que é um perfil também muito específico, de pessoas com baixa solidariedade possa ter acesso à educação, saúde, esporte e dentre outros.”

Confira entrevista: