França reafirma apoio militar a Israel após ataques iranianos
Declaração ocorre em meio à nova escalada de tensões na região, com Irã lançando uma série de mísseis contra território israelense
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou, nesta quarta-feira (2), que o país está comprometido com a proteção de Israel e “mobilizou seus recursos militares no Oriente Médio para combater a ameaça iraniana”. A declaração, divulgada pelo Palácio do Eliseu, ocorre em meio a uma nova escalada de tensões na região, após ataques iranianos contra o território israelense na terça-feira (1º).
Apesar do anúncio, o porta-voz militar francês, coronel Guillaume Vernet, se recusou a comentar os detalhes sobre os recursos militares mobilizados. O Irã justificou os ataques como “legítima defesa” após a morte de líderes do movimento libanês Hezbollah e do grupo islamista palestino Hamas, e alertou os Estados Unidos e outras nações para não interferirem no conflito.
“Enfrentaremos e responderemos a qualquer terceiro que entre em operações contra nós em apoio ao regime sionista”, disse o ministro das Relações Exteriores do Irã, prometendo uma “resposta esmagadora”.
Macron também condenou “nos termos mais fortes” o ataque iraniano a Israel e fez um apelo a todos os países envolvidos para que ajam com “a maior contenção”. O presidente francês destacou a necessidade de evitar uma “perigosa escalada de tensões” no Oriente Médio, que poderia ter graves consequências para a segurança regional e global.
Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), o Irã lançou aproximadamente 180 mísseis contra o país, mas a maioria foi interceptada pelo sistema de defesa aérea israelense. No entanto, alguns mísseis atingiram áreas no centro e no sul da nação, aumentando a tensão no conflito.
Retaliação israelense
Em resposta ao ataque, o Exército de Israel anunciou que está conduzindo ataques aéreos contra alvos do Hezbollah, movimento pró-Irã, na capital libanesa, Beirute. “As Forças de Defesa de Israel estão atacando alvos terroristas do Hezbollah em Beirute”, informou o exército em comunicado.
De acordo com fontes de segurança libanesas, o alvo foi um subúrbio ao sul da capital, uma região conhecida como um reduto do Hezbollah. Horas antes dos ataques, Israel havia advertido os moradores do sul de Beirute a evacuar a área, em preparação para bombardeios contra instalações do Hezbollah.
“Você está localizado perto de instalações perigosas do Hezbollah, contra as quais as Forças de Defesa de Israel intervirão em breve”, alertou o porta-voz militar israelense, Avichay Adraee, por meio de redes sociais.
Ameaças
O porta-voz das IDF, Daniel Hagari, afirmou que o ataque iraniano “terá consequências”. “Temos planos e agiremos no momento e local que escolhermos”, disse Hagari, ressaltando que a resposta de Israel não será imediata, mas planejada para causar o maior impacto possível.
O ataque desta semana é o segundo desse tipo em menos de seis meses e evidencia a crescente instabilidade na região, que preocupa não apenas os países diretamente envolvidos, mas também potências ocidentais, como os Estados Unidos e a França. Ambos os países condenaram a ofensiva iraniana e reafirmaram seu apoio à defesa de Israel.
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