Vladmir Putin anuncia ampliação da produção de mísseis e continuidade dos ataques à Ucrânia
Mais de um milhão de pessoas estão sem energia elétrica após os bombardeios
A Rússia realizou ataques em larga escala contra a infraestrutura energética da Ucrânia nesta quinta-feira (28), com o uso de mísseis e drones. Autoridades ucranianas informaram que mais de um milhão de pessoas estão sem energia elétrica após os bombardeios, que afetam todo o território do país. A ação aumenta os temores de um novo colapso energético antes do inverno.
“Ataques a instalações de energia estão acontecendo por toda a Ucrânia”, afirmou o ministro da Energia, Herman Halushchenko, em uma publicação no Facebook. Segundo ele, cortes de energia de emergência foram necessários para lidar com os danos causados pelos bombardeios.
Serguii Kovalenko, diretor da empresa de energia Yasno, também usou as redes sociais para informar sobre a situação. Ele explicou que “interrupções de emergência em todo o país ocorreram devido ao ataque inimigo”. Kovalenko acrescentou que a Ukrenergo, operadora do sistema elétrico da Ucrânia, trabalha para restabelecer o fornecimento ainda hoje.
Desde o início da guerra, há quase três anos, cerca de metade da infraestrutura energética da Ucrânia foi destruída. Os ataques têm como objetivo impactar diretamente os civis, dificultando o acesso a aquecimento e água potável durante o inverno rigoroso. A estratégia busca minar o moral da população e pressionar Kiev a ceder em negociações.
Além de impactar os civis, os bombardeios miram a indústria de defesa ucraniana, responsável pela produção de drones, mísseis e veículos blindados. Segundo autoridades ucranianas, a Rússia vem acumulando mísseis de cruzeiro e balísticos para reforçar esta campanha aérea.
O Kremlin também anunciou a ampliação da produção de mísseis para o próximo ano. Durante a reunião da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO), o presidente russo Vladimir Putin prometeu intensificar os ataques e afirmou que mísseis balísticos do modelo Oreshnik têm potencial para causar danos comparáveis a um ataque nuclear, “embora, certamente, não sejam armas de destruição em massa”, destacou.
A Rússia já utilizou táticas semelhantes em anos anteriores, visando prejudicar a rede elétrica da Ucrânia antes do inverno. Em resposta, países aliados de Kiev reforçaram o envio de sistemas de defesa aérea e recursos para reconstrução energética, na tentativa de minimizar os danos e manter a resiliência ucraniana diante dos ataques.
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