Obras Sociais Compaixão transformam vidas em São Cristóvão, há 22 anos
Instituição oferece educação e reabilitação gratuita para pessoas em vulnerabilidade social, beneficiando mais de 20 mil pessoas

Você imagina quantas mãos são necessárias para cuidar de toda uma comunidade, como o bairro de São Cristóvão, na periferia de Salvador? Nas Obras Sociais Compaixão, diversas atividades são realizadas gratuitamente, há 22 anos, para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Com isso, a responsabilidade de quem participa dessa missão é imensa.
A organização filantrópica, que já beneficiou mais de 20 mil pessoas ao longo de sua existência, nasceu a partir das ações sociais da Paróquia de São Cristóvão.
Entre os serviços gratuitos oferecidos estão: uma escola para crianças de 1 ano e meio a 6 anos; reabilitação para pessoas com deficiência, com atendimento de fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, psicopedagogos e assistentes sociais; refeições servidas em dois momentos para quem frequenta o espaço; além de aulas de desenvolvimento artístico e pessoal para crianças e adultos, incluindo balé, capoeira, jiu-jitsu e dança do ventre. Todos os serviços são prestados em um ambiente bem cuidado, graças à dedicação de profissionais que assumem essa missão com carinho e comprometimento.
Uma dessas profissionais é Daiane Araújo, diretora da Escola Providência Divina, uma das unidades educacionais da instituição. Orgulhosa de seus alunos e das melhorias no espaço onde leciona, Daiane compartilhou com o Portal M! que sua responsabilidade vai além do ensino, abrangendo também o acolhimento das famílias.
“Fazemos um trabalho com as crianças e com as famílias, fazemos um trabalho pedagógico com os professores e auxiliares de classe. Temos um cuidado também com a cozinha, contando com nutricionista, além do cuidado com a educação e a cultura. Para isso, a gente planeja e busca um espaço com mais conforto, com a qualidade de um ambiente diferenciado, com verde, com a natureza. Buscamos também ter profissionais como psicopedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos. A gente tem crianças em inclusão, crianças atípicas, então buscamos ser o melhor”, afirmou.
Carlos Junior, supervisor educacional, compartilha da mesma visão. Educador e músico, ele é responsável pela coordenação da parte pedagógica das Obras Sociais Missionários da Compaixão. Segundo ele, a instituição se destaca não só pela qualidade da estrutura física – com salas climatizadas e equipadas com tecnologia -, mas, sobretudo, pelo cuidado contínuo com a comunidade.
“Os frutos são a gente poder ver essas crianças tendo um espaço acolhedor, que possa proporcionar a tantas crianças e às suas famílias uma educação de qualidade. Dentro da instituição, nós temos projetos que acompanham essas crianças desde a educação infantil até mais ou menos 17, 18 anos de idade. Então, crianças quando saem da educação infantil aqui do grupo 5 e vão para o primeiro ano, se os pais assim quiserem, eles continuam participando dos projetos que a instituição oferece”, relatou.
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