Caso Diddy: defesa pede liberdade do rapper mediante fiança pela terceira vez
Artista enfrenta acusações de vários crimes sexuais que teriam ocorrido ao longo das últimas três décadas, incluindo tráfico sexual e extorsão
A defesa de Sean “Diddy” Combs apresentou um novo pedido para que seu cliente responda ao processo em liberdade, estipulando uma fiança de US$ 50 milhões (R$ 274 milhões). Este é o terceiro pedido feito pela defesa, que argumenta que a entrega voluntária do rapper em Nova York demonstra sua intenção de não fugir do julgamento.
No documento apresentado à revista People, os advogados afirmam que “[Diddy] viajou para Nova York para se entregar porque sabia que seria indiciado. Ele tomou medidas extraordinárias para mostrar que pretendia confrontar as acusações e não fugir.” A defesa também garantiu que Combs não entrará em contato com as vítimas ou testemunhas do caso.
Além da fiança, o pedido de liberdade inclui restrições, como a proibição de receber visitas de mulheres fora da família e a realização de exames toxicológicos semanalmente. A defesa já havia tentado a liberação em 17 e 18 de setembro, mas ambos os pedidos foram negados pela Justiça americana.
Outras celebridades podem ser processadas
O advogado Tony Buzbee, que representa 120 vítimas do Caso Diddy, revelou que outras celebridades também podem ser processadas por ajudarem o rapper a realizar e encobrir agressões sexuais. Buzbee afirmou que “diversas celebridades de quem todo mundo já ouviu falar” estão envolvidas e que algumas delas aceitaram pagar uma quantia substancial para evitar processos públicos.
As celebridades mencionadas incluem aquelas que participaram das agressões, ajudaram a encobrir o caso ou estavam presentes em festas onde ocorreram abusos. Diddy promovia os chamados “freak-offs”, eventos caracterizados pelo uso excessivo de drogas e sexo forçado. O advogado também afirmou que revelará nomes de empresas que supostamente facilitaram os crimes ainda esta semana.
Entre as alegações contra Diddy, destaca-se que uma das vítimas é um menino de 9 anos. A advogada do rapper, Erica Wolff, negou as acusações, classificando-as como “falsas” e “difamatórias”.
Entenda o caso
Diddy enfrenta acusações de vários crimes sexuais que teriam ocorrido ao longo das últimas três décadas, incluindo tráfico sexual e extorsão, além de ser o líder de uma organização criminosa desde 2008, envolvendo agressões e tráfico de mulheres. Reconhecido como um magnata do hip-hop, Diddy é uma figura proeminente na indústria musical americana e tem sido associado a várias personalidades influentes, como Jay-Z e Beyoncé.
O governo dos Estados Unidos afirma que o rapper organizava festas luxuosas, denominadas “freak-offs”, que duravam dias e eram regadas a álcool e drogas.
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