Após causar 12 mortes na Flórida, furacão Milton se transforma em ciclone pós-tropical
Apesar de ter deixado a península da Flórida, Milton ainda gerava ventos fortes e chuva forte na região central e leste do Estado
O ciclone pós-tropical Milton, anteriormente classificado como furacão, passou pelo estado da Flórida na quinta-feira (10), causando ao menos 12 mortes, conforme informações das autoridades locais. De acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC), Milton tocou a costa oeste da Flórida com ventos de até 205 km/h por volta das 21h30min de quarta-feira (9), no horário de Brasília. Após atingir a categoria 3, foi rebaixado para a categoria 2, apresentando ventos sustentados de 120 km/h às 15h do dia seguinte. As informações são do G1.
Apesar de ter deixado a península da Flórida, Milton ainda gerava ventos fortes e chuva forte na região central e leste do estado, segundo alertas do NHC. O fenômeno provocou inundações significativas em várias cidades, incluindo Daytona Beach e Saint Augustine, na costa leste, bem como em locais centrais como Orlando. O governador da Flórida, Ron DeSantis, informou que os parques temáticos da Disney World permaneceram fechados como medida de precaução.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu à população, por meio da rede social X, que “fique em casa” até que a situação melhore. De acordo com dados do site poweroutage.us, mais de 3,3 milhões de residências na Flórida estavam sem energia na manhã de quinta-feira.
A preocupação aumentou, uma vez que apenas duas semanas antes, o furacão Helene havia atingido a mesma região, resultando na morte de pelo menos 237 pessoas no sudeste dos Estados Unidos, incluindo 15 na Flórida. As autoridades mostraram preocupação adicional devido ao solo saturado e aos detritos deixados nas ruas por Helene, tornando Milton uma ameaça ainda mais significativa.
Com a Flórida sendo o terceiro estado mais populoso do país, sua população está acostumada a enfrentar furacões. Contudo, cientistas alertam que a mudança climática tem contribuído para a intensificação rápida desses fenômenos, aumentando o risco de eventos mais fortes.
Especialistas apontam que muitos aspectos de Helene e Milton estão alinhados com as previsões sobre as consequências da mudança climática. A explicação é que os furacões precisam de oceanos quentes para se formarem, e as temperaturas recordes dos oceanos estão alimentando essas tempestades devastadoras. O ar mais quente retém mais água, levando a chuvas mais intensas e mais inundações.
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