A personagem Koanza, criada pelo ator Sulivã Bispo, retorna aos palcos de Salvador em fevereiro com o espetáculo “Koanza: do Senegal ao Curuzu”. A nova temporada de verão será realizada no Teatro Jorge Amado, na Pituba, e contará com apresentações de grupos culturais e blocos afros renomados.

Sucesso de público e crítica

O espetáculo marca a sétima temporada de Koanza, que já atraiu mais de 5 mil espectadores ao teatro. Em 2024, a personagem integrou a programação do Agosto da Igualdade, abordando questões como racismo e ancestralidade com humor e inteligência.

“É uma felicidade enorme fazer Koanza, uma temporada de verão e essa temporada é muito especial porque a gente consegue reunir quatro blocos afros em um movimento união, participando de momentos cênicos da peça e no final, a gente tem um show. A gente fica muito feliz com isso tudo, por essa junção e também por entender que é importante fazer, de fato, esse elo identitário dos blocos, das percussões, das alas de canto, das alas de dança e mostrar que somos todos um só”, afirma Sulivã Bispo.

Participações especiais na temporada

O espetáculo terá participações dos blocos afros Ilê Aiyê, que convida a Banda Didá, e do Cortejo Afro, que convida o Malê Debalê. As apresentações ocorrerão nos dias 7, 8, 9, 14, 15 e 16 de fevereiro, sempre às 19h.

Os ingressos estão disponíveis pelo Sympla, com valores a partir de R$ 30 (meia).

Direção e produção

“Koanza: do Senegal ao Curuzu” é dirigido por Thiago Romero e conta com produção de Renata Hasselman. A realização é da Akorô Produções, com produção da Multi Planejamento Cultural e produção executiva da Libório Produções.

Serviço – Espetáculo: “Koanza: do Senegal ao Curuzu”

• Local: Teatro Jorge Amado, Pituba, Salvador
• Datas: 7, 8, 9, 14, 15 e 16 de fevereiro
• Horário: 19h
• Ingressos: R$ 60 (inteira) | R$ 30 (meia)
• Venda: Sympla
• Participações especiais:
  • Semana 1: Ilê Aiyê + Banda Didá
  • Semana 2: Cortejo Afro + Malê Debalê

Flipelô 2025 acontece em agosto no Centro Histórico de Salvador

A Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) será realizada, entre os dias 6 e 10 de agosto, no Centro Histórico de Salvador. Organizada pela Fundação Casa de Jorge Amado, o evento chega à sua 9º edição e se destaca como um dos maiores encontros culturais e literários do Brasil, oferecendo uma programação totalmente gratuita. 

“Serão cinco dias de festa dedicados à literatura, integrando outras expressões culturais como música, teatro, artes visuais e gastronomia. A Flipelô é um verdadeiro caldeirão cultural que atrai um público diversificado”, declarou Ângela Fraga, diretora-executiva da Fundação Casa de Jorge Amado. 

Mais de 250 mil pessoas participaram da Flipelô em 2024

Segundo a diretora-executiva, mais de 250 mil pessoas passaram pelo Centro Histórico no ano passado, o que resultou na consolidação da Flipelô como um evento de destaque no calendário cultural brasileiro. “Talvez sejamos a maior entre todas, com uma programação que é toda gratuita. Fomos abraçados pela comunidade do Pelourinho, que soma na construção da festa. A cada ano, aumenta o público baiano e de outros estados”, declarou. 

Impacto econômico e cultural 

Além de fomentar a literatura, a Flipelô desempenha um papel importante na economia do Centro Histórico de Salvador. De acordo com Ângela Fraga, o evento, que possui apoio dos governos estadual e federal, além de iniciativas privadas, gerou mais de 1 mil empregos diretos e 2 mil indiretos em 2024. 

“A Flipelô é hoje um evento esperado pelo público. Somos felizes por esse sucesso. É um evento importante para a economia cultural do Centro Histórico. Ano passado, foram gerados mais de 1 mil postos de trabalho diretos e mais de 2 mil postos de trabalho indiretos. [Além disso] 153 espaços públicos e privados do Centro Histórico foram ocupados com programação, que contou com 151 escritoras e escritores nacionais e internacionais. Esperamos superar esses números este ano”, destacou.