Conjunto Penal de Feira é alvo de mais de 40 buscas na Operação Angerona

Materiais ilícitos e celulares foram o foco das buscas realizadas por policiais penais da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), no Conjunto Penal de Feira de Santana, durante a Operação Angerona, deflagrada nesta segunda-feira (21) pelas equipes da pasta.

Nas primeiras horas da manhã, mais de 40 celas da unidade prisional foram inspecionadas. Celulares, armas brancas improvisadas e porções de drogas foram encontrados. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) vai periciar os materiais apreendidos.

O propósito da operação, que contou com a participação da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), Secretaria da Segurança Pública (SSP) e Ministério Público da Bahia (MP-BA), foi interromper a comunicação entre os internos do Conjunto Penal e suspeitos de crimes em Feira de Santana e regiões próximas.

As buscas continuam com a atuação de policiais penais, policiais militares e equipes do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco/MP-BA), responsáveis pela preservação dos vestígios, além do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep), que acompanha a situação dos custodiados de acordo com a Lei de Execuções Penais.

Um dos principais objetivos da Operação Angerona é eliminar a comunicação entre internos e suspeitos de crimes externos, com o apoio do corregedor-geral de Justiça do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), Roberto Maynard Frank.

Pela Seap, a Superintendência de Gestão Prisional (SGP) coordenou a operação, com a participação do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), Central de Monitoração Eletrônica de Pessoas (CMEP), Grupo de Segurança Institucional (GSI), Coordenação de Monitoramento e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP) e Policiais Penais Ordinários.