Apagão na Grande São Paulo completa três dias e não tem previsão de normalização
Último comunicado informou que 1,35 milhão de imóveis permaneciam sem energia
Após o forte temporal de sexta-feira (11), o apagão que atingiu diversos municípios da Grande São Paulo chegou ao terceiro dia neste domingo (13). A Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia, ainda não apresentou um prazo oficial para o restabelecimento total do serviço na capital e nas cidades da região metropolitana, como São Bernardo do Campo, Santo André, Taboão da Serra e Cotia. Alguns locais já estão há mais de 36 horas sem eletricidade.
No último comunicado da Enel, divulgado no sábado (12) às 18h40, foi informado que 1,35 milhão de imóveis permaneciam sem energia, sendo 870 mil na cidade de São Paulo. A concessionária já conseguiu restabelecer o fornecimento para 750 mil unidades, mas em algumas áreas será necessário reconstruir partes da rede elétrica danificada pelo temporal.
A capital paulista foi severamente afetada, com todas as suas regiões sofrendo interrupções. Bairros como Interlagos, Santo Amaro, Jabaquara, Campo Limpo e Pinheiros estão entre os mais atingidos. A falta de energia tem gerado prejuízos significativos para moradores e comerciantes, além de problemas no trânsito, já que diversos semáforos permanecem inoperantes.
Além das falhas no fornecimento de energia, a cidade enfrenta o desafio de remover árvores caídas que bloqueiam vias públicas e afetam propriedades. De acordo com a Prefeitura de São Paulo, serviços essenciais, como a UPA Santo Amaro, estão funcionando com geradores. A previsão do tempo indica que não há expectativa de chuvas para este domingo.
No setor cultural, a falta de energia causou o cancelamento de diversas atividades no sábado (12). O Theatro São Pedro, na Barra Funda, precisou suspender sua programação, e bares e restaurantes em áreas como Pinheiros também fecharam, incluindo o Ó do Borogodó, que cancelou uma apresentação em homenagem a Cartola.
A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) anunciou que irá acionar judicialmente a Enel pelos prejuízos causados ao setor. A federação, que representa mais de 502 mil estabelecimentos, alega que metade deles foi diretamente afetada pelo apagão e está enfrentando grandes perdas financeiras.
A Fhoresp também relembrou que o apagão de novembro de 2023 já havia causado prejuízos estimados em R$ 500 milhões ao setor. “A medida legal é necessária, tendo em vista os danos milionários causados aos estabelecimentos gastronômicos”, informou a entidade em nota oficial.
Redação
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