Edmundo González garante que vai assumir presidência da Venezuela em janeiro
Opositor destacou os esforços dos presidentes do Brasil e da Colômbia para mediação no conflito político
Edmundo González, candidato da oposição nas eleições venezuelanas de julho de 2024, afirmou nesta segunda-feira (25) que assumirá a Presidência do país em 10 de janeiro de 2025, data oficial de posse do chefe do Executivo.
Exilado na Espanha desde setembro, González contesta o resultado oficial que deu a vitória a Nicolás Maduro e busca apoio internacional para reverter a situação.
Em entrevista à rádio W, da Colômbia, González afirmou: “Todos estão determinados a que no dia 10 de janeiro comece a reconstrução da Venezuela. Para isso, contamos com o respaldo e o apoio de cada um de vocês onde estiverem”. Ele agradeceu aos líderes que não reconhecem a vitória de Maduro, incluindo governos dos Estados Unidos e da União Europeia.
O opositor destacou os esforços dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da Colômbia, Gustavo Petro, para mediação no conflito político venezuelano. “Os governos da Colômbia e Brasil estão se esforçando para gerar condições para uma mediação que busque uma solução para o conflito venezuelano”, disse González.
A Justiça venezuelana, controlada pelo governo Maduro, expediu ordem de prisão contra González em 2 de setembro, acusando-o de descumprir intimações para explicar a divulgação de atas eleitorais do pleito de julho. González, que se autodeclarou vencedor da eleição em 5 de agosto, contesta as acusações e afirma que os documentos são públicos em países democráticos.
As eleições presidenciais realizadas em 28 de julho de 2024 são amplamente questionadas. O Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo governo, confirmou a vitória de Maduro em 2 de agosto, mas não divulgou boletins de urnas. Além disso, a principal líder da oposição, María Corina Machado, foi impedida de concorrer, acusada de irregularidades administrativas.
O Centro Carter, organização reconhecida internacionalmente, declarou que as eleições “não foram democráticas”. O comunicado recebeu respaldo de países como Estados Unidos, México, Argentina e Uruguai. O Brasil ainda não reconheceu o pleito oficialmente, e o presidente Lula afirma não ter visto irregularidades no processo eleitoral.
Organizações de direitos humanos e entidades internacionais continuam denunciando abusos na Venezuela sob o governo de Nicolás Maduro. A Human Rights Watch, em um relatório de 2023, destacou que mais de 7,1 milhões de venezuelanos fugiram do país desde 2014, além de apontar a ausência de liberdade de imprensa e a perseguição a opositores.
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