Polícia Federal deve ampliar número de indiciados no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado
Caso seja condenado pelos crimes relacionados ao plano golpista, Bolsonaro poderá cumprir até 68 anos de prisão
A Polícia Federal (PF) pode ampliar o número de indiciados no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Até o momento, 37 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme relatório final apresentado na última quinta-feira (21).
Entre os investigados que ainda não foram formalmente indiciados está o tenente-coronel do Exército Rodrigo Bezerra Azevedo, conhecido como “kid preto”. Ele foi preso na semana passada e é suspeito de participar de um plano para assassinar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a Lei de Organização Criminosa, a PF deve respeitar o prazo mínimo de três dias entre a intimação e o interrogatório dos investigados. Após a coleta dos depoimentos, Azevedo e outros suspeitos serão incluídos em um relatório complementar que será submetido ao STF.
No relatório já entregue, Bolsonaro e outros ex-ministros de seu governo foram indiciados por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e organização criminosa. Autoridades do Exército também foram incluídas na investigação.
Caso seja condenado pelos crimes relacionados ao plano golpista, além de outras duas acusações já em andamento, Bolsonaro poderá cumprir até 68 anos de prisão. As penas variam de acordo com a gravidade das imputações e o grau de envolvimento do ex-presidente.
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