Valdemar diz que condenados do 8/1 são ‘golpistas’ e se retrata por repercussão negativa
Presidente do PL usou expressão enquanto falava do projeto de Lei de anistia que tramita na Câmara e deverá ser votado nesta terça-feira
O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, se retratou, nesta última segunda-feira (28), logo após a repercussão negativa de ter referido como “golpistas” os condenados do 8 de Janeiro. O incidente gerou críticas pelos apoiadores do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). A declaração de Valdemar aconteceu em entrevista na GloboNews, mediada pela jornalista Andréia Sadi, em questionamento sobre o projeto de Lei que anistia os golpistas do 8 de Janeiro em tramitação no Congresso.
“Essa expressão foi mencionada pelos repórteres durante a conversa, razão pela qual a utilizei, mas que não reflete minha opinião pessoal sobre o que aconteceu naquele dia”, relatou o dirigente partidário em nota oficial publicada no Instagram do PL nacional.
O projeto de anistia, que tramita na Câmara dos Deputados, será votado neste terça-feira (29), em vínculo do PL, a maior bancada da Casa, com um candidato à sucessão de Arthur Lira (PP-PI) na presidência da Câmara. “Eu entendo que não há como incluir o Bolsonaro. Seria só aos golpistas. O processo do Bolsonaro nem foi julgado ainda”, respondeu.
Ainda na nota, Costa Neto afirma que a depredação do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023 é classificada como uma ação “desordenada” que desembocou em condenações “desproporcionais”.
“Analisando minha fala é evidente que não acredito que os eventos de 8 de janeiro tenham se configurado como um golpe de Estado. Na verdade, considero que foram ações desordenadas que, infelizmente, resultaram em condenações severas, chegando a 17 anos de prisão, o que enfatizei durante a entrevista como sendo extremamente desproporcional. Peço desculpas pelo equívoco gerado”, declarou Valdemar.
O PL também compartilhou uma parte da entrevista, em que o presidente nacional rechaça o uso do termo “golpista” para qualificar vândalos às sedes do Três Poderes. No trecho, Valdemar utiliza a expressão “bagunceiro”.
“É um golpista com pedaço de pau? Só no Brasil. Golpe é com metralhadora, com tanque de guerra. Aquilo não foi golpe nunca. Aquilo foi um bando de bagunceiros que têm de ser condenados, mas não a 17 anos”, completou.
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