Em Luís Eduardo Magalhães, Aiba realiza curso de combate a incêndios florestais com máquinas agrícolas

A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) realizou, na última quarta-feira (16) e na quinta-feira (17), o curso de Curso de Combate a Incêndios Florestais com Máquinas Agrícolas em parceria com a Associação dos Produtores de Algodão da Bahia (Abapa). Além da presença de gerentes, técnicos e profissionais das fazendas para auxiliar no processo, as orientações também contaram com apoio da Abiove e Prodeagro através do programa Agro Plus Bahia.

O gerente de Agronegócios da Aiba, Aloisio Júnior, falou sobre o objetivo de promover um curso como esse e a demanda de preservação no setor produtivo. “Tendo em vista que na entressafra tivemos muitas demandas de combate a incêndio utilizando equipamentos agrícolas, o grande intuito do curso é preservar a vida dos profissionais envolvidos e resguardar os bens e as áreas produtivas e as áreas de reserva e de preservação permanente”, destacou.

O treinamento teve carga horária de 16 horas, somando a parte teórica e a prática, realizada na Algodoeira Zanotto Cotton, no distrito de Novo Paraná. Para o instrutor do curso, Caio Guerra, a preparação consiste para que as pessoas saibam lidar com os focos de incêndio florestais, que foram evidentes na Bahia neste ano.

“O treinamento teve como foco o Oeste da Bahia, onde esse ano ocorreram vários focos de incêndio florestais, mas a temática não fixa somente na questão florestal. Abordamos também temas cruciais nessas, a exemplo do incêndio em empresas e nas zonas urbanas. Por isso esse curso contribui para a região, para que as pessoas saibam lidar com esse fator que é sempre recorrente e a gente tem que estar cada dia mais preparado para poder combater esse tipo de situação”, afirmou.

Deibi Soares, um dos participantes do curso, afirmou que o treinamento vai agregar em conhecimento para os colaboradores, que muitas vezes estão na linha frente de combate ao fogo em propriedades rurais, podendo também proteger vidas e melhorar a qualidade do serviço de combate a incêndios florestais com as máquinas agrícolas.

“Entendemos de que forma melhor usar as ferramentas diárias nas fazendas, como os tratores e seus implementos e os caminhões pipa no combate a incêndios, que todos os anos acontecem. E quanto mais preparados estivermos, o combate será mais efetivo e teremos mais qualidade na aplicação desses implementos, e consequentemente vamos proteger vidas”, reforçou.