Zambelli diz ao STF que sacou arma por ouvir disparo e ver ‘volume na cintura’ de homem negro
Deputada passa por investigação de porte ilegal de arma de fogo
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou, em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), que sacou a arma para um homem negro, em outubro de 2022, depois de ouvir um tiro e ver um ‘volume na cintura’ do indivíduo. Atualmente, ela passa por processo no STF, em julgamento por porte ilegal de arma. As informações são do blog da Andréia Sadi, do G1.
Em declaração, Zambelli também comentou que estava com um amigo policial que foi alvo de ofensas do jornalista Luan Araújo. Em seguida, a deputada disse que ouviu o barulho de um disparo, quando avistou o PM quase caído no chão.
“Nesse momento, eu me dei conta do tiro e de que Valdeci [Silva de Lima Dias, que é agente da Polícia Militar] estava caindo. Então, na hora eu liguei uma coisa com a outra”, pontuou.
Zambelli destacou que teve “certeza absoluta” de que o jornalista tinha dado o tiro. “Até porque o Luan ele tinha um volume, mas outro rapaz também tinha um volume na cintura. O outro rapaz não conseguia identificar, mas o Luan principalmente tinha uma um volume bem grande na cintura”, complementou.
No fim das contas, quem realizou o disparo foi Valdecir e, segundo o advogado da deputada federal, o tiro aconteceu de maneira acidental quando o PM cai no chão.
Defesa de Luan
Por outro lado, a advogada Dora Cavalcanti, representante de Luan Araújo, questionou que “não existe qualquer justificativa para tamanha violência cometida pela parlamentar. Uma atitude inconsequente que colocou não apenas a vida do Luan em risco, mas também de todas as pessoas que estavam próximas, nas ruas e no bar onde ele buscou abrigo”, indicou.
Na gravação, a parlamentar aparece apontando a arma para jornalista, que é apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Esse caso aconteceu em 2022, na véspera do segundo turno das eleições entre Lula e Bolsonaro.
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