João Roma, presidente do PL Bahia, afirmou que seu apoio à reeleição de Bruno Reis (União Brasil) como prefeito de Salvador não impede sua própria candidatura ao governo em 2026. Ele vê isso como um gesto que pode levar o PL e a União Brasil a estarem juntos em torno de seu nome daqui a dois anos, nas eleições estaduais. No entanto, é fato conhecido que o União Brasil tem ACM Neto, ex-prefeito da capital, como provável candidato do partido ao governo estadual.
“Esse apoio demonstra uma sinalização para que tenhamos um palanque ampliado daqui a dois anos e assim, juntos, mostremos a ineficácia desse governo do PT que não tem melhorado a vida da população”, disse o ex-ministro da Cidadania no governo Bolsonaro.
Roma enfatizou que a política requer gestos que ampliem horizontes e fortaleçam os laços daqueles que buscam o bem-estar do povo. “A política tem que mostrar caminhos e construir pontes para que sejam criadas as condições de uma vida melhor para a nossa população, que é quem sofre as consequências quando vota em quem não tem compromisso com isso”, reforçou.
Falando sobre o apoio ao prefeito de Salvador, Roma destacou: “Conseguimos chegar a um consenso com propostas muito efetivas”. O PL tem defendido principalmente as bandeiras da liberdade econômica e da redução de impostos como formas de criar um ambiente mais favorável para empreendedores.
O dirigente partidário também anunciou que o PL terá 23 candidaturas próprias a prefeito em importantes cidades baianas este ano, como Ilhéus, Itabuna, Teixeira de Freitas e Juazeiro. “Estamos avaliando nomes e identificando projetos viáveis em muitos locais”, disse Roma, que esteve em Itabuna no sábado (18) para lançar a pré-candidatura a prefeito do engenheiro Chico França.
“França é um membro do nosso partido que irá defender nossas bandeiras em Itabuna: redução de impostos, mais empregos e liberdade”, afirmou Roma.
O ex-ministro da Cidadania também anunciou que está organizando uma visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sul da Bahia. O único problema é a logística. “Nosso presidente Bolsonaro não está usando aviões particulares, então estamos considerando a possibilidade de ele pegar um voo para Ilhéus e também realizar uma agenda em Itabuna”.
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