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Funcionários da Boeing aprovam greve após rejeitar proposta de reajuste

Funcionários da Boeing aprovam greve após rejeitar proposta de reajuste
Empresa enfrenta a uma paralisação na produção de seus aviões de maior sucesso


Em assembleia, trabalhadores da Boeing votaram e aprovaram uma greve após a rejeição ao reajuste de 25% – ao longo de quatro anos – proposto pela empresa, que sofre novo revés. Com a reputação e finanças abaladas, a Boeing enfrenta a uma paralisação na produção de seus aviões de maior sucesso.

A greve de 33.000 maquinistas estava marcada para começar um minuto depois da meia-noite desta sexta-feira (13). “Isto é sobre respeito, isto é sobre o passado e isto é sobre lutar pelo nosso futuro”, disse o presidente do Distrito 751 do IAM, Jon Holden, ao anunciar a votação.

A Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais disse que 94,6% dos trabalhadores votantes rejeitaram o contrato, que aumentaria os salários em 25% ao longo de quatro anos, e 96% aprovaram a greve – superando facilmente o requisito de dois terços.

A Boeing não comentou a decisão. Pouca coisa deu certo para a empresa neste ano, desde um painel que explodiu e deixou um buraco enorme em um de seus jatos de passageiros em janeiro até a Nasa deixar dois astronautas no espaço em vez de mandá-los para casa em uma nave espacial Boeing com problemas.

Enquanto a greve durar, ela privará a empresa do dinheiro muito necessário que a fabricante obtém com a entrega de novos aviões para as companhias aéreas. Este será outro desafio para o novo CEO Kelly Ortberg , que há seis semanas recebeu a tarefa de recuperar uma empresa que perdeu mais de US$ 25 bilhões nos últimos seis anos e ficou atrás da rival europeia Airbus.

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