O governador Jerônimo Rodrigues (PT) teceu críticas ao candidato e ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (União). Durante coletiva com a imprensa, ocorrida nesta terça-feira (20), o governador da Bahia questionou o motivo de Ronaldo não gostar de como a cidade está sendo gerida, sendo que foi ele próprio que indicou o atual prefeito Colbert Martins (MDB). Além disso, Rodrigues comentou sobre as estratégias da campanha de Zé Neto (PT).
“Eu tô questionando aqui se ele concorda com o que está sendo feito com a gestão de Feira de Santana. Sobre saúde, hospital municipal, maternidade, UPA, UBS, ele concorda? Se ele não concorda, por que ele indicou? Ele [José Ronaldo] indicou dois ou 3 prefeitos, que acabaram com a imagem de Feira, e agora ele volta como se não houvesse nada? Como se não tivesse nada a ver com Colbert?” perguntou Jerônimo.
Continuando suas críticas, Rodrigues contou que a cidade possui 18 mil estudantes que estão cursando o primeiro grau em escolas estaduais, porque o município não oferta vagas. Ele ressaltou que esse problema na educação vem se alastrando desde a gestão de Ronaldo e dos prefeitos que o substituíram e foram indicados por ele, mas que nenhum resolve, e fica a cargo do estado dar a educação básica.
O governador afirmou ainda que Feira de Santana está hoje isolada, principalmente porque o atual prefeito acha que pode fazer tudo sozinho. Segundo Rodrigues, a parte que cabe ao governo do estado, para desenvolver a cidade, está sendo feita, mas a prefeitura precisa agir também.
Sobre as estratégias de campanha de Zé Neto, o governador da Bahia falou apenas que um dos principais focos da estratégia é manter o diálogo, fazendo com que o município entenda como as gestões anteriores, indicadas por Ronaldo, têm prejudicado a imagem de Feira de Santana, e que o amor de Neto pela cidade vai ser a solução. “Precisamos dialogar com a comunidade. Estamos com um projeto novo com Zé Neto, todos sabem do amor dele por Feira de Santana, e esperamos que nos debates as pessoas compreendam isso, nós precisamos mudar a cidade”, concluiu Jerônimo.
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