Após sumiço com fim do 2º turno, Paulo Azi diz que ‘PT foi o grande derrotado’ da Bahia nas eleições
Presidente estadual do União Brasil rebateu oposição e destacou eleição de 39 prefeitos, dentre eles seis das dez maiores cidades baianas
O presidente do União Brasil na Bahia, deputado federal Paulo Azi (UB), rebateu, na manhã desta terça-feira (27), a oposição liderada pelo governador Jerônimo Rodrigues e disse que o PT saiu como “o grande derrotado” nas eleições municipais da Bahia. Após o seu sumiço com o fim do 2º turno, no qual o vereador Flávio Matos (UB) perdeu a disputa eleitoral para o ex-prefeito Luiz Caetano (PT) em Camaçari, o dirigente partidário exaltou o desempenhou do partido, que elegeu 39 prefeitos dos 417 municípios baianos.
Em ranking divulgado pelo Portal M!, conforme informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o União Brasil foi o 5º partido que mais elegeu prefeitos no Estado, atrás do PP (41 eleitos), PT (50), Avante (60) e PSD (115). Entretanto, a legenda comandada por Azi conseguiu o triunfo nos três maiores colégios eleitorais do Estado: Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista. Além disso, o partido, que tem como vice-presidente nacional o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, venceu em seis das dez maiores cidades baianas.
“Nosso partido sai das urnas muito fortalecido e confirma o seu protagonismo na Bahia e no Brasil. Conseguimos ampliar nosso número de prefeituras no Estado e isso mostra que nosso projeto segue cada dia mais forte. O PT, sem dúvidas, foi o grande derrotado, tanto na Bahia quanto no país. Mesmo com o governo federal e com o governo estadual, os petistas tiveram um desempenho muito aquém, não apenas em relação ao União Brasil, mas também a outros partidos”, declarou.
Camaçari
Mesmo depois do sumiço nos últimos dois dias, Paulo Azi também se pronunciou sobre a derrota em Camaçari. Assim como ACM Neto (vice-presidente nacional do União Brasil), o deputado federal citou os casos de “ataque frontal à democracia”, a partir do uso de serviços estaduais, como a Polícia Militar (PM), para favorecer a candidatura de Caetano, prefeito eleito pela quarta vez no município da Região Metropolitana.
“Foi uma eleição acirrada, em que nós não enfrentamos apenas um candidato, mas toda a máquina estadual, inclusive com uso das forças de segurança e do aparato institucional para fins eleitorais. As pessoas foram oprimidas. Isso enfraquece demais a democracia. Eles achavam que ganhariam de goleada, mas acabaram tendo uma eleição muito dura. Ainda tivemos essa grande revelação para a política de Camaçari e do Estado que é Flávio Matos”, complementou.
Nacionalmente, o União Brasil foi o 4º partido que mais elegeu prefeitos, sendo 578 eleitos e quatro deles entre as 26 capitais. Neste levantamento, o UB se sai melhor do que o PT, que saiu vitorioso em 252 prefeituras do país, sendo que apenas uma capital será comandada pela legenda. De acordo com Paulo Azi, este é o pior desempenho da sigla rival nos últimos anos e isso é o que explica a “derrota” apontada pelo dirigente partidário.
Na Bahia, o deputado federal também frisou que o “recado foi dado” nas urnas, mesmo que os partidos de coligação da base governista sejam responsáveis por 55% das prefeituras da Bahia.
“O desgaste do PT no nosso Estado é muito grande, e esse recado foi dado. Em municípios em que o PT estadualizou e nacionalizou a eleição, o partido e seus aliados saíram derrotados. O povo mostrou que rejeita o modelo de gestão do PT e que aprova a nossa forma de governar”, destacou.
Este argumento de Azi tem ligação com a derrota do PT em campanhas como Salvador, Vitória da Conquista, Feira de Santana, Ilhéus, Barreiras e Lauro de Freitas, onde a sigla saiu perdendo mesmo com a estratégia principal de nacionalizar as disputas municipais.
“Em Salvador, o prefeito Bruno Reis foi reeleito com votação histórica contra o candidato único da base do governo, que pela primeira vez se uniu e acabou terminando na terceira posição com desempenho pífio. Em Vitória da Conquista, Sheila Lemos foi a primeira prefeita reeleita em primeiro turno. Em Ilhéus e Barreiras, eles já estavam cantando vitória e acabaram derrotados”, detalhou.
Ainda segundo o presidente estadual do UB, seu partido teve um desempenho favorável nas eleições, mesmo que o comando do Governo do Estado seja da sigla rival. “O que ocorreu foi justamente o contrário. O União Brasil e os partidos de oposição conseguiram se fortalecer. Ampliamos nossa presença no Estado, mesmo com o poderio da máquina estadual. Mostramos de uma vez por todas que esse discurso de alinhamento é furado e que o que as pessoas querem é boas gestões”, finalizou Azi.
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