A Polícia Federal interceptou cerca de 20 drones em áreas restritas criadas para garantir a segurança das autoridades presentes no encontro do G20, no Rio de Janeiro. As aeronaves foram abatidas entre as áreas do Museu de Arte Moderna, Marina da Glória, Praça Mauá, os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, além dos hotéis onde as lideranças estão hospedadas. As informações são da Agência Brasil.

Segundo a PF, as aeronaves não representaram ameaça direta aos locais do evento ou às autoridades estrangeiras. “Nenhuma dessas aeronaves representou ameaça aos locais do evento ou às autoridades estrangeiras que participam do encontro”.

A Central de Monitoramento Antidrone atuou em 24 horas para identificar e neutralizar os dispositivos que sobrevoavam os espaços controlados. A PF informou que a tecnologia utilizada permite interceptar o sinal dos drones, forçando o pouso ou o retorno ao local de origem.

A operação foi realizada porque as aeronaves não tinham autorização para o sobrevoo e não comunicaram planos de voo prévios, o que infringe as normas de segurança impostas para o evento.

“Por terem sido identificadas nas proximidades de áreas de segurança, e não possuírem autorização e comunicação do plano de voo, essas aeronaves tiveram o sinal interrompido”, explicou a instituição.

As áreas restritas foram definidas abrangendo pontos estratégicos e instalações onde ocorrem os debates do G20. O encontro dos líderes do G20, que reuniu chefes de Estado de diversas nações, teve início na segunda-feira (18) e será encerrado ainda nesta terça-feira (19).