Operação nacional da polícia civil recupera celulares roubados e devolve aos donos
Pessoas que estavam em posse dos aparelhos foram intimadas e compareceram nas delegacias para fazer entrega
Uma operação nacional da polícia civil foi lançada, nesta última quarta-feira (18), para recuperar telefones celulares roubados e identificar criminosos e receptadores. Em parceria com o Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (CONCPC) e apoio do Ministério da Justiça, a ação nomeada como Mobile visa desestimular o comércio ilegal de dispositivos móveis em todo o Brasil.
Resultados expressivos e entregas aos donos
Milhares de intimações foram enviadas eletronicamente para pessoas envolvidas em casos de roubo e receptação de celulares nos meses de novembro e dezembro. Como resultado, mais de 2.583 aparelhos foram recuperados em todo o país. No “Dia D” da operação, ocorrido nesta quarta-feira, policiais civis de diversos estados entregaram os celulares aos seus legítimos proprietários.
“Essa operação tem o intuito de incentivar as pessoas que tiveram os celulares roubados a procurarem uma delegacia para registrar a ocorrência. Só assim podemos investigar e conseguir devolver os aparelhos”, explicou Heloísa Brito, delegada-geral da Polícia Civil da Bahia e presidente do CONCPC.
Importância do Boletim de Ocorrência
De acordo com Heloísa Brito, registrar o Boletim de Ocorrência (B.O.) é fundamental para que os celulares roubados sejam localizados. Cada aparelho possui um número de identificação único e global, chamado IMEI (International Mobile Equipment Identity), que permite seu rastreamento e recuperação.
“Com esse número, conseguimos identificar e recuperar o celular, mesmo que ele tenha sido revendido ou esteja em posse de outra pessoa”, destacou a delegada-geral.
Combate ao comércio ilegal e conscientização
A operação também busca conscientizar a população sobre os riscos e crimes associados à compra de celulares sem nota fiscal. Segundo a delegada-geral, a prática alimenta o mercado de roubos e pode levar à responsabilização por receptação de produtos ilícitos.
“É preciso que as pessoas entendam que não se deve comprar celular sem nota fiscal. Essas compras incentivam os roubos. Quem adquire produtos roubados comete o crime de receptação”, ressaltou Heloísa Brito.
Operação contínua e novos desdobramentos
A Operação Mobile continuará sendo realizada periodicamente em todo o território nacional, reforçando o compromisso da Polícia Civil com o combate ao crime organizado e a devolução de bens subtraídos.
“A Polícia Civil vai continuar fazendo esse trabalho de investigação para prender quem rouba e devolver os aparelhos aos donos. Assim pretendemos reduzir esse tipo de crime”, concluiu a delegada-geral.
A iniciativa reforça a importância da denúncia e do registro formal de ocorrências para a efetiva atuação policial. A população é encorajada a procurar uma delegacia sempre que for vítima de roubo, ajudando a combater o comércio ilegal de celulares e a fortalecer a segurança pública no Brasil.
Celulares roubados no Brasil
De acordo com uma pesquisa Datafolha, quase 10% dos brasileiros tiveram celulares roubados ou furtados no último ano. O estudo, encomendado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pela Folha de S.Paulo, entrevistou 2.508 pessoas com mais de 16 anos em todas as regiões do país entre os dias 11 e 17 de junho.
Os dados mostram que 9,2% dos entrevistados relataram ter sido vítimas de roubo ou furto de celular entre julho de 2023 e junho de 2024. A pesquisa destaca que esse tipo de crime é mais comum nas capitais, onde 15% dos moradores afirmaram ter passado pela experiência, em comparação com 6% no interior.
Com base na proporção de entrevistados e no tamanho da população, o Datafolha estima que aproximadamente 14,7 milhões de brasileiros foram vítimas desse crime no período analisado. Isso equivale a cerca de 1.680 celulares roubados ou furtados por hora no país.
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