Operação da PF mira tráfico de animais silvestres em Lauro de Freitas
Ação combate criadores clandestinos e comércio ilegal de aves exóticas na Bahia
A Polícia Federal (PF), deflagrou, na quinta-feira (5), em parceria com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), a operação Voo Livre II, com o objetivo de combater o tráfico ilegal de animais silvestres na Bahia. A ação incluiu o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em Lauro de Freitas, visando a um criador clandestino de aves silvestres e exóticas.
A operação é uma continuidade da Voo Livre, deflagrada em março deste ano, que desarticulou um esquema de criadores ilegais de aves como araras e tucanos, espécies de difícil reprodução em cativeiro. Na época, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos, com o apoio da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa/PM). Muitos dos animais encontrados haviam sido capturados ainda filhotes na natureza, onde deveriam permanecer protegidos.
Impacto ambiental e crimes investigados
Durante a ação desta quinta, a PF apreendeu aves mantidas em situação irregular e analisou documentos que apontam para práticas de comércio ilegal. Segundo órgão, o tráfico de animais silvestres prejudica ecossistemas protegidos e coloca diversas espécies em risco de extinção.
Os investigados podem responder por crimes como:
- Tráfico de animais silvestres
- Maus-tratos de animais
- Associação criminosa
- Receptação
- Falsificação de selo ou sinal
A legislação brasileira permite a criação de animais silvestres apenas quando eles são adquiridos de criadouros registrados no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com cadastro no Sistema Nacional de Gestão de Fauna (SisFauna) e autorização no Cadastro Técnico Federal (CTF).
Reforço na proteção da biodiversidade
A PF destacou que ações como a Operação Voo Livre II são fundamentais para coibir o tráfico de animais, uma prática que desequilibra o meio ambiente e ameaça a biodiversidade. As aves apreendidas serão avaliadas por especialistas e, se possível, reabilitadas para retorno à natureza.
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