Vixe! Carballal é fritado por aliados e Jerônimo intervém. As dificuldades de Geraldo e bala de prata do PT. A pressão sobre Bruno e o medo do clima de já ganhou
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Carballal fritado por aliados
A informação de que o vereador licenciado Henrique Carballal teria deixado na última semana a coordenação-executiva da campanha de Geraldo Júnior (MDB), em Salvador, ainda segue sem a devida explicação. Apesar de o ex-petista negar ter pedido desligamento da campanha, o que se fala na base do governo é que ele foi fritado por pessoas do seu próprio grupo político. O que não se sabe ainda é se esse processo de desgaste cabe exclusivamente na conta de parte do PT.
Impacto em 2026
O alvo seria espaço no partido para a eleição de 2026. Até porque, quem acompanhou a caminhada do governador Jerônimo e Geraldo na Liberdade na última semana, por exemplo, ficou impressionado e incomodado com o crescimento e a boa aceitação do governo. E isso, com certeza, tem impacto direto na próxima eleição estadual.
A origem da crise
Segundo algumas pessoas que transitam no Palácio de Ondina, não é possível saber ainda se esse movimento encontra eco nos apoiadores do ministro Rui Costa (PT) ou em outros setores da sigla. Até porque, a tentativa de asfixiar o coordenador de Geraldo acaba atingindo diretamente o governador, já que a indicação de Carballal foi uma escolha direta do próprio Jerônimo.
Não querem Geraldo fortalecido
Outra versão apontada é que esse desgaste de Carballal teria sido proposital por não haver o interesse de muitas pessoas em ver Geraldo terminar a disputa em Salvador na casa dos 30%. Como sua candidatura desidratou nos últimos dias, houve quem dissesse que não existia interesse de petistas e de partidos da base em fortalecer o nome emedebista, que faz campanha a prefeito para se viabilizar como deputado federal na próxima eleição.
Queda impacta em Jerônimo
Petistas e outras lideranças governistas não estariam querendo fortalecer Geraldo, já que ele vai disputar votos para a Câmara Federal daqui a 2 anos. E, uma vez Geraldinho enfraquecido, o próprio governador se fragilizaria, já que ele foi o fiador da candidatura emedebista com o senador Jaques Wagner (PT).
Quem financia controla o dinheiro
A renúncia de Carballal ao cargo foi ventilada nos bastidores por uma suposta interferência do PT no comando financeiro da campanha. Já que o partido é o principal financiador da chapa MDB-PT, estaria querendo agora ter o controle total sobre as finanças. E isso teria começado após o chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Aécio Moreira, ser anunciado como o responsável pelo setor financeiro da candidatura, o que teria reduzido a atuação de Carballal.
Abandono do comitê
A estratégia de enfraquecimento teria partido do chefe de gabinete do governador, Adolpho Loyola, fazendo com que Carballal e outros membros da sua equipe deixassem as dependências do comitê de campanha do emedebista na última quarta (29). No entanto, Carballal segue negando qualquer crise interna, como fez em nota enviada na última semana, posando para foto ao lado de Geraldo e do novo coordenador financeiro da campanha.
Estancando a crise
O que muitos não sabem ainda é que a crise só foi revertida após interferência direta de Geraldo junto ao governador, que conseguiu cravar a importância de Carballal para o processo. O próprio Jerônimo, inclusive, já abriu nova agenda e vai participar de uma caminhada nesta quinta, no Subúrbio Ferroviário, ao lado de Geraldinho e Fabya Reis (PT).
Solução é casar com Jero e Lula
Mas voltando à queda de Geraldo nas pesquisas, a solução defendida para estancar essa desidratação seria, como bala de prata, o fortalecimento da estratégia de que o emedebista pontua na casa dos 30%, quando apresentado como o candidato de Lula e Jerônimo. Pesquisas internas estariam mostrando isso. O desafio agora seria tornar essa informação pública através da divulgação de novas pesquisas, contribuindo para um novo momento da campanha do MDB-PT.
Baixa participação de aliados
Outra queixa recorrente no entorno de Geraldo é a baixa participação dos vereadores, deputados e lideranças da base na campanha. Tirando a vereadora Marta Rodrigues (PT), o que se diz é que muitos parlamentares com mandato estão cuidado das próprias campanhas, ignorando a chapa emedebista. O próprio prefeito Bruno Reis (União Brasil) já chegou a comemorar o fato de petistas estarem marchando a seu lado na disputa.
Sem clima de “já ganhou”
O resultado das últimas pesquisas divulgadas sobre a sucessão de Salvador não conseguiu contaminar negativamente o prefeito Bruno Reis, como muitos adversários apostam. Quem acompanha de perto os eventos de campanha diz que o clima de “já ganhou” está longe de ser uma máxima defendida pelo próprio prefeito. O sentimento é que ele está trabalhando nas ruas como se não fosse o candidato favorito. Conhecedor da política na capital baiana, Bruno tem o mapeamento total da cidade, sabendo onde estão os votos e quem são as principais lideranças na capital baiana.
Perfil diferente de ACM Neto
Quando chega em um bairro, faz questão de chamar as pessoas pelo nome. “Diferente de ACM Neto, Bruno é acessível, olha no olho das pessoas e essa relação só faz ele crescer na avaliação da própria população”, disse um deputado do União Brasil, ao se mostrar “impressionado” com “o sangue nos olhos” que o prefeito tem colocado. O medo é que um clima de “já ganhou” contamine o processo eleitoral, como aconteceu em 2022, e isso desmobilize o grupo.
Liderança da oposição
Um vereador ouvido pela Coluna Vixe! diz que Bruno não está preocupado apenas com o resultado das urnas, mas em se consolidar como a principal liderança do grupo, o que certamente terá impactos nas eleições de 2026.
Candidatos irritados
Agora nem tudo são flores na base do prefeito. Vereadores com mandato e candidatos do seu grupo não escondem a chateação com “o sumiço” de pessoas estratégicas do Palácio Thomé de Souza. Por mais que o trabalho de fortalecimento da gestão tenha ocorrido ao longo dos últimos anos, com a liberação de emendas e a realização de obras na cidade, tem candidato de “cabelo em pé” atrás de mais recursos e novas intervenções, que possam resultar em votos na disputa de outubro.
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